Biocombustível

Preços do etanol em alta traduz potencial aumento da gasolina e fim de safra

23 nov 2020, 8:59 - atualizado em 23 nov 2020, 9:10
Etanol
Safra de cana praticamente encerrada e igualmente de etanol, dão fôlego nos preços (Imagem:REUTERS/Paulo Whitaker)

De olho no comportamento de alta do petróleo e da Petrobras (PETR3; PETR4) com o dedo no gatilho para reproduzi-la na gasolina, os vendedores de etanol hidratado aproveitaram para empurrar mais remarcação aos preços. E as distribuidoras aceitaram.

Na semana útil, terminada na sexta, o biocombustível praticamente dobrou o reajuste na usina e destilarias sobre o aumento do período de 9 a 13 de novembro, 0,60% (R$ 2,0744) e 0,39%, respectivamente, pelos dados levantados pelo Cepea/Esalq.

Desde o 12 a gasolina ficou 6% mais cara na refinaria e a possibilidade de novo aumento, resvalando em maior competividade ao etanol, em período de produção quase zerada no Centro-Sul pela final de safra, deu liquidez aos negócios. Agora, são os estoques que regularão a balança de oferta, tanto na origem quanto na distribuidora.

O barril do petróleo tipo Brent, negociado em Londres, começou em US$ 42 e fechou a semana em US$ 45, para entrega em fevereiro. E nesta segunda (23) segue em US$ 45,55, mais 1,10%, às 9hs (Brasília). Se não saiu repasse para a gasolina na semana passada, deve sair nesta a ficar fixada a cotação nesses valores e o dólar mais valorizado.

A demanda pelo etanol, mais fluída desde que a população passou a se movimentar com mais desenvoltura, e a economia sentiu melhora, desde setembro, ajudou a melhorar o posicionamento de preços das fabricantes, ainda que na bomba o consumidor também esteja pagando mais.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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