Combustíveis

Preços do petróleo caem 4% diante de novas ameaças do coronavírus à economia

21 set 2020, 19:05 - atualizado em 21 set 2020, 19:05
petróleo
Ainda não está claro quando e a que nível a produção de petróleo na área poderá ser retomada (Imagem: REUTERS/Christian Hartmann)

Os preços do petróleo afundaram cerca de 4% nesta segunda-feira, com o crescente número de casos de coronavírus gerando preocupações quanto à demanda global e uma possível retomada na produção da Líbia ampliando os temores de um excesso de oferta da commodity.

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O petróleo acompanhou outros mercados de ações e commodities em meio à aversão ao risco nesta segunda, já que o aumento nas contagens de Covid-19 na Europa e em outros países desencadeou novas medidas de “lockdown”, colocando em dúvida a recuperação econômica.

“Estamos vendo mais notícias deprimentes sobre a demanda por combustível de aviação”, disse Gary Cunningham, diretor de pesquisas de mercado da Tradition Energy em Stamford, Connecticut. “Vemos um mercado muito mais fraco. O panorama econômico já não parece tão otimista quanto antes.”

O petróleo Brent fechou em queda de 1,71 dólar, ou 3,96%, a 41,44 dólares por barril. Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) recuou 1,80 dólar, ou 4,38%, para 39,31 dólares o barril. Ambos os contratos registraram os maiores declínios em duas semanas.

Mais de 30,78 milhões de pessoas já foram infectadas pelo coronavírus, segundo contagem da Reuters.

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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, cogitou nesta segunda um novo “lockdown” nacional, enquanto os números de casos também subiram na Espanha e França.

Enquanto isso, trabalhadores retomaram as operações no campo de Sharara, na Líbia, de acordo com dois engenheiros que atuam no local, depois de a National Oil Corporation anunciar a suspensão parcial de uma medida de força maior.

No entanto, ainda não está claro quando e a que nível a produção de petróleo na área poderá ser retomada.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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