Commodities

Preços do petróleo caem com lockdowns na China e caminham para recuo semanal

15 jan 2021, 11:54 - atualizado em 15 jan 2021, 11:54
O petróleo Brent caía 0,86 dólar, ou 1,52%, para 55,56 dólares por barril às 11:35 (horário de Brasília) (Imagem: pixabay)

Os preços do petróleo caíam nesta sexta-feira, uma vez que as preocupações com lockdowns em cidades chinesas devido a surtos de coronavírus moderaram uma alta que vinha impulsionada pelos fortes dados de importação na China e planos dos Estados Unidos para um grande pacote de estímulo em meio à pandemia.

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O petróleo Brent caía 0,86 dólar, ou 1,52%, para 55,56 dólares por barril às 11:35 (horário de Brasília). Já o petróleo bruto dos EUA WTI caía 0,71 dólar, ou 1,33%, a 52,86 dólares o barril, tendo subido mais de 1% na sessão anterior.

O Brent e o petróleo dos EUA estão caminhando para seus primeiros declínios semanais em três semanas.

“O recente ressurgimento de infecções por coronavírus, aparecimento de novas variantes, lançamento de vacinas atrasado e medidas renovadas de bloqueio na maioria das principais economias da OCDE turvou a recuperação econômica e de demanda”, disse Stephen Brennock, da corretora de petróleo PVM.

“Simplificando, as expectativas de demanda de curto prazo não são muito promissoras.”

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Um pacote de ajuda ante a Covid-19 de quase 2 trilhões de dólares nos Estados Unidos, revelado pelo presidente eleito Joe Biden, pode aumentar a demanda por petróleo do maior consumidor de petróleo do mundo, mas dados de empregos piores do que o esperado lançam uma sombra sobre os planos.

As importações de petróleo na China aumentaram 7,3% em 2020, com entradas recorde em dois dos quatro trimestres, já que as refinarias aumentaram e os preços baixos geraram estoques, mostraram dados alfandegários na quinta-feira.

Mas a China relatou o maior número de casos diários de Covid-19 em mais de 10 meses nesta sexta-feira, culminando em uma semana que resultou em mais de 28 milhões de pessoas confinadas enquanto o país sofria sua primeira morte por coronavírus no continente desde maio.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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