Mercados

Preços do petróleo caem pela 2ª semana com aumento em estoques e demanda fraca

11 set 2020, 18:03 - atualizado em 11 set 2020, 18:03
Petroleo
A Arábia Saudita e o Kuweit cortaram os preços oficiais de venda para a Ásia (Imagem: REUTERS/Essam Al-Sudani)

Os preços do petróleo tiveram pouca mudança nesta sexta-feira, mas registraram a segunda perda semanal consecutiva, à medida que os estoques aumentam em todo o mundo e a demanda por combustíveis luta para se recuperar rumo aos níveis pré-coronavírus.

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Tanto o petróleo Brent quanto o norte-americano perderam cerca de 6% na semana, após uma série de sinais que mostraram que os mercados ainda têm uma oferta abundante.

A Arábia Saudita e o Kuweit cortaram os preços oficiais de venda para a Ásia, os estoques dos EUA aumentaram e os traders estão reservando navios para armazenamento.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 0,23 dólar, ou 0,6%, a 39,83 dólares por barril. Já o petróleo dos EUA (WTI) subiu 0,03 dólar, para 37,33 dólares o barril.

As infecções por coronavírus estão crescendo em vários países, lideradas pela Índia, onde o Ministério da Saúde local relatou um salto diário recorde de 96.551 novos casos nesta sexta-feira, elevando o total oficial para 4,5 milhões.

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Os mercados de ações dos EUA terminaram em queda pela segunda semana após vários indicadores econômicos sugerirem uma longa e difícil recuperação da pandemia.

“Os mercados financeiros continuam dando o tom, inclusive no mercado de petróleo…temores sobre um excesso de oferta aumentaram o sentimento geral de incerteza”, disseram analistas do Commerzbank em nota.

Nos Estados Unidos, os estoques de petróleo aumentaram 2 milhões de barris na semana passada. Refinarias no país voltaram lentamente às operações depois de fechamentos devido a tempestades no Golfo do México.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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