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Preços do petróleo caem por preocupação com EUA-China e sinais de fraca demanda

08 out 2019, 18:02 - atualizado em 08 out 2019, 18:02
Petróleo Brent Setor Petrolífero Commodities
Os investidores permaneceram cautelosos antes de negociações comerciais entre EUA e China em Washington na quinta-feira (Imagem: Reuters/Carlos Garcia Rawlins)

Os preços do petróleo recuaram nesta terça-feira, após a inclusão de mais empresas chinesas na lista negra dos Estados Unidos levar à diminuição das expectativas de um acordo comercial entre os países, embora as agitações em Iraque e Equador tenham fornecido uma dose de apoio.

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Tanto o petróleo Brent quanto o petróleo dos EUA chegaram a subir mais de 1% no início da sessão. No fechamento, porém, o Brent caiu 0,11 dólar, ou 0,2%, para 58,24 dólares por barril, e o WTI teve baixa de 0,12 dólar, ou 0,2%, a 52,63 dólares/barril.

Os investidores permaneceram cautelosos antes de negociações comerciais entre EUA e China em Washington na quinta-feira, embora as perspectivas de progresso tenham diminuído depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que um acordo comercial rápido é pouco provável.

Washington também está avançando em discussões sobre possíveis restrições de fluxo de capital para a China, com foco nos investimentos feitos pelos fundos de pensão do governo dos EUA, informou a Bloomberg.

A Administração de Informação sobre Energia (AIE) reduziu sua estimativa para o crescimento da demanda mundial por petróleo em 2020 em 100 mil barris por dia, para 1,3 milhão de barris por dia.

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“O complexo (da energia) será obrigado a focar mais sucintamente na deterioração da demanda global por petróleo enquanto passa por uma série de relatórios mensais da agência até o final desta semana”, disse em nota Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates. “Não estamos descartando uma rápida reversão para cima nos preços.”

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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