Combustíveis

Preços do petróleo fecham quase estáveis apesar de redução nos estoques dos EUA

05 maio 2021, 17:26 - atualizado em 05 maio 2021, 17:26
Petróleo
O petróleo Brent fechou em alta de 0,08 dólar, a 68,96 dólares por barril (Imagem: Pixabay)

Os preços do petróleo terminaram esta quarta-feira praticamente estáveis, após dois dias de ganhos, mesmo diante de uma queda acentuada nos estoques da commodity nos Estados Unidos, à medida que o mercado avalia as perspectivas para a demanda em momento em que as infecções pelo coronavírus seguem em alta no mundo.

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Os contratos futuros tanto do petróleo Brent quanto da referência norte-americana atingiram os maiores níveis intradia desde março, antes de passarem a cair.

A marca de 70 dólares por barril tem atuado como uma barreira para o mercado desde março, com investidores relutando em dar mais impulso ao petróleo enquanto os casos de Covid-19 avançam em várias partes do mundo.

O petróleo Brent fechou em alta de 0,08 dólar, a 68,96 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) recuou 0,06 dólar, para 65,63 dólares o barril.

Os estoques de petróleo dos EUA registraram queda de 8 milhões de barris na última semana, superando as expectativas de um recuo de 2,3 milhões de barris, disse a Administração de Informação sobre Energia (AIE).

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As exportações subiram para 4,1 milhões de barris por dia, maior patamar desde março, e a produção das refinarias também atingiu o mais alto nível desde aquele mês.

“Houve um pouco de decepção com a gasolina”, disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group. “Mas a demanda por petróleo está de volta, e está ganhando impulso.”

Restrições relacionadas à pandemia estão sendo flexibilizadas nos EUA e em partes da Europa, mas o número de infecções segue em alta na Índia e Japão, grandes importadores da commodity.

Os ganhos dos preços do petróleo nos últimos meses têm refletido o avanço dos programas de vacinação.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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