Mercados

Preços do petróleo sobem 2% diante de notícias sobre possível vacina para coronavírus

05 fev 2020, 17:44 - atualizado em 05 fev 2020, 17:44
Navio-tanque transportando petróleo
Os contratos futuros do petróleo Brent terminaram a sessão em alta de 1,32 dólar, ou 2,5%, a 56,46 dólares por barril (Imagem: REUTERS/Stringer)

Os preços do petróleo saltaram cerca de 2% nesta quarta-feira, apoiados por reportagens sugerindo que cientistas estariam desenvolvendo uma vacina para o coronavírus, ainda que especialistas em saúde tenham afirmado que até aqui não foram encontrados tratamentos para combater a doença.

As cotações também receberam suporte de notícias indicando que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados estão considerando novos cortes de produção para responder a uma potencial redução na demanda global pela commodity.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) minimizou as reportagens publicadas na imprensa global sobre uma possível vacina ou tratamento, afirmando que “não há terapia conhecida e efetiva” contra o coronavírus.

Os contratos futuros do petróleo Brent terminaram a sessão em alta de 1,32 dólar, ou 2,5%, a 56,46 dólares por barril, enquanto o petróleo dos Estados Unidos avançou 1,14 dólar, ou 2,3%, para 50,75 dólares o barril. Ambos os contratos chegaram a subir mais de 4% durante o dia.

Os preços mantiveram a tendência de alta após dados do governo norte-americano apontarem um avanço de 3,4 milhões de barris nos estoques de petróleo dos EUA na semana finalizada em 31 de janeiro, ante expectativas do mercado de aumento de 2,8 milhões de barris, segundo pesquisa da Reuters.

“É provável que o relatório não tenha mostrado nada chocante o suficiente para arruinar o ímpeto da grande recuperação do petróleo que estamos vendo hoje”, disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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