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Preços do petróleo sobem após Trump assinar pacote de auxílio

28 dez 2020, 9:23 - atualizado em 28 dez 2020, 9:23
Petróleo
O petróleo Brent subia 0,45 dólar, ou 0,88%, a 51,74 dólares por barril, às 9:05 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,45 dólar, ou 0,93%, a 48,68 dólares por barril (Imagem: Pixabay)

Os preços do petróleo avançavam nesta segunda-feira, com o barril do Brent, referência internacional, tocando 52 dólares por barril após o presidente norte-americano Donald Trump ter assinado pacote de auxílio relacionado ao coronavírus e com o início de campanhas de vacinação na Europa, que compensaram preocupações com a fraqueza da demanda no curto prazo.

O petróleo Brent subia 0,45 dólar, ou 0,88%, a 51,74 dólares por barril, às 9:05 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,45 dólar, ou 0,93%, a 48,68 dólares por barril.

O Brent chegou a tocar 52,02 dólares mais cedo, revertendo perdas do início da sessão.

“A assinatura do projeto de estímulos nos EUA, com a possibilidade de um tamanho maior, deve colocar um piso para os preços do petróleo em uma semana mais curta, disse Jeffrey Halley, analista da corretora OANDA.

Trump, que se prepara para encerrar sua presidência no próximo mês, havia ameaçado antes bloquear o pacote de estímulos e auxílio de 2,3 trilhões de dólares. Enquanto isso, a Europa lançou uma campanha de vacinação em massa no domingo.

O Brent chegou a tocar 52,02 dólares mais cedo, revertendo perdas do início da sessão (Imagem: REUTERS/Angus Mordant)

O petróleo se recuperou de mjnimas históricas atingidas mais cedo neste ano, quando a pandeia impactou pesadamente a demanda. Em 18 de dezembro, o Brent tocou uma máxima desde março, a 52,48 dólares por barril.

Mas a aparição de uma nova variação do voronavírus, vista primeiro no Reino Unido e depois detectada em outros países, levou à reimposição de medidas de restrição, atingindo a demanda de curto prazo por petróleo e pesando sobre os preços.

O petróleo segue vulnerável a qualquer notícia negativa sobre os esforços para controlar o vírus, disse Stephen Innes, estrategista-chefe de mercados globais da Axi, em nota.