Combustíveis

Preços do petróleo têm maior perda semanal em 9 meses diante da variante Delta

20 ago 2021, 18:19 - atualizado em 20 ago 2021, 18:19
Petróleo
O petróleo nos EUA (WTI) para setembro fechou com queda de 1,37 dólar, ou 2,2%, a 62,32 dólares o barril nesta sexta-feira (Imagem: REUTERS/Angus Mordant)

Os preços do petróleo fecharam nesta sexta-feira com a maior perda semanal em mais de nove meses, enquanto investidores venderam contratos futuros antecipadamente diante de perspectivas de fraca demanda mundial por combustíveis, devido ao crescimento de casos de Covid-19.

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O mercado de petróleo registrou sete dias consecutivos de perdas, incluindo esta sexta-feira. Diversas nações do mundo estão respondendo ao aumento da taxa de infecções devido à variante Delta do coronavírus, adicionando restrições de viagens para interromper a propagação.

A China impôs métodos de desinfecção mais rígidos nos portos, causando congestionamento, países como a Austrália aumentaram as restrições de viagens e a demanda mundial de combustível de aviação está diminuindo depois de melhorar durante a maior parte do verão.

“É difícil para os preços encontrarem suporte com esse tipo de incerteza”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLP em Nova York.

O petróleo Brent fechou com queda de 1,27 dólar, ou 1,9%, a 65,18 dólares por barril, uma mínima desde abril, enquanto o recuo semanal somou 8%.

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O petróleo nos EUA (WTI) para setembro fechou com queda de 1,37 dólar, ou 2,2%, a 62,32 dólares o barril nesta sexta-feira, somando recuo de mais de 9% na semana.

A China, maior importador de petróleo do mundo, impôs novas restrições com sua política de “tolerância zero” contra o coronavírus, que está afetando o transporte marítimo e as cadeias de abastecimento globais.

Os Estados Unidos e a China também impuseram restrições de capacidade de vôo.

“Eles estão agindo severamente para evitar surtos mínimos, o que é uma ameaça direta para o perfil da demanda por lá”, disse Kilduff.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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