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Embarque de carnes no mês foi reduzido por preços e estoques, mas não é tendência destacada

18 maio 2021, 10:04 - atualizado em 18 maio 2021, 10:28
China Carnes
Compras menores chinesas em volume puxam o total, mas em dólar os ganhos foram maiores (Imagem: Unsplash/@airamdatoon)

O desempenho menor das exportações das carnes, em especial da bovina, na primeira quinzena de maio, mas fortemente influenciado pela segunda semana, não ratifica nenhuma tendência de longo prazo até o momento.

Pelo menos, porém, os dados divulgados na segunda (18) pelo governo alentaram para a alta dos preços médios.

Na última semana, a carne bovina teve a tonelada negociada a US$ 4,891 mil, mais 11,30% sobre igual semana de 2020; a suína teve incremento de 10,85%, a US$ 2,629 mil; e de frango, a US$ 1,497 mil, subiu 11,71%.

E a valorização dos produtos no comércio externo, tornando-os mais caros para os importadores, também pode ser enquadrado com um dos motivos para desaceleração dos compradores.

Como a baliza no trade global brasileiro de proteínas animal é a China, outras possibilidades influenciadoras sobre os volumes embarcados, mais reduzidos, são a elevação dos estoques locais e mesmo questões logísticas. De todo modo, são obstáculos temporários.

No cômputo geral dos embarques em volumes, a carne bovina teve um cenário mais desalentador, porque perdeu quase 29% das exportações diárias na quinzena, sobre os primeiros quinze dias de maio do ano passado.

A Secex reportou que na soma das duas primeiras semanas do mês as exportações de proteína de boi somaram 55,2 mil/t, indicando que até o final de maio o total ficará bem aquém das 155 mil/t de 2020.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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