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Preços recordes de boi magro e do milho desafiam pecuaristas

18 mar 2021, 13:38 - atualizado em 18 mar 2021, 13:38
Importante insumo utilizado na alimentação animal, o milho atingiu nesta semana novo recorde diário real da série histórica do Cepea (Imagem: Pixabay)

Os preços recordes do boi magro e dos grãos nestes primeiros meses de 2021 mostram que este ano deve ser novamente desafiador a pecuaristas terminadores.

De acordo com o levantamento do Cepea, a média de preços do boi magro comercializado no Estado de São Paulo neste mês está próxima de R$ 4,6 mil por cabeça, alta de 5% frente à do mês anterior e quase 21% acima da registrada em março do ano passado, em termos reais (valores foram deflacionados pelo IGP-DI).

Quanto ao milho, importante insumo utilizado na alimentação animal, atingiu nesta semana novo recorde diário real da série histórica do Cepea.

Neste mês, a média do indicador ESALQ/BM&FBovespa (representado pela região de Campinas, SP) está em R$ 89,98 por saca, com avanços reais de 7,2% frente à de fevereiro deste ano e de significativos 24% em relação à de março do ano passado.

Segundo pesquisadores do Cepea, para buscar uma margem positiva, pecuaristas devem avaliar com cautela o movimento dos valores dos insumos e usar de modo eficaz ferramentas de gestão de seus custos de produção.

Ressalta-se que, no caso de confinamentos, o boi magro e o milho são itens de maiores custos, podendo chegar a representar de 90% a 95% dos gastos totais, dependendo da região do País.

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