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Prejuízo da Natura cresce no 1º trimestre e atinge R$ 820,8 milhões

08 maio 2020, 9:53 - atualizado em 08 maio 2020, 9:57
natura
A Natura aumentou a meta de sinergia total da integração da Avon para US$ 300 milhões a US$ 400 milhões nos próximos quatro anos (Imagens: REUTERS/Paulo Whitaker)

O prejuízo líquido consolidado da Natura&Co (NTCO3) subiu para R$ 820,8 milhões no primeiro trimestre de 2020, de acordo com os dados financeiros divulgados pela holding ontem (7). No mesmo período do ano passado, a companhia havia reportado prejuízo de R$ 82 milhões.

A receita líquida, por sua vez, cresceu 1,9%, tendo o valor passado de R$ 7,3 bilhões para R$ 7,5 bilhões. O resultado foi influenciado pelo crescimento das vendas online diante da quarentena imposta pelos governos para conter a disseminação do coronavírus.

“Do ponto de vista dos negócios, essa crise revelou a resiliência extraordinária da Natura e a força de seu modelo multicanal. Em todas as nossas marcas, as vendas digitais ajudaram a compensar o impacto do fechamento das lojas da The Body Shop e da Aesop, e nós fortalecemos o social selling em resposta ao distanciamento social”, comentou Roberto Marques, presidente-executivo do conselho de administração e CEO da companhia.

O Ebitda, que mede a geração operacional de caixa da companhia, teve queda de 75,5%. De R$ 593,5 milhões, o montante caiu para R$ 145,3 milhões.

Integração da Avon

A integração da Avon continua avançando aceleradamente.

“As equipes estão trabalhando juntas, e a capacidade não utilizada de uma fábrica da Avon foi usada para produzir itens essenciais da Natura”, complementou Marques.

Devido ao rápido progresso da integração, a Natura aumentou a meta de sinergia total da operação para US$ 300 milhões a US$ 400 milhões nos próximos quatro anos.

A companhia também decidiu pelo cancelamento de suas projeções para o exercício de 2022 devido à consolidação da Avon e à imprevisibilidade econômica.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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