Internacional

Premiê britânico diz que nova variante da Covid-19 pode acarretar maior risco de morte

22 jan 2021, 16:22 - atualizado em 22 jan 2021, 16:22
Boris Johnson
O Reino Unido já registrou mais de 3,5 milhões de infecções e quase 96 mil óbitos (Imagem: REUTERS/Toby Melville)

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse nesta sexta-feira que a nova variante inglesa da Covid-19 pode estar associada a um risco maior de mortalidade, mas disse que indícios mostram que as duas vacinas sendo usadas no país contra a doença são eficazes contra ela.

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“Fomos informados hoje de que, além de se disseminar mais rapidamente, agora também parece que existe algum indício de que a nova variante a variante que foi descoberta primeiramente em Londres e no sudeste (da Inglaterra) pode estar associada a um risco de mortalidade maior”, disse Johnson em entrevista coletiva.

O alerta sobre o risco de morte maior decorrente da nova variante, que foi identificada na Inglaterra no final do ano passado, foi um novo golpe para o Reino Unido, após o país ter comemorado a notícia de que o número de infecções novas de Covid-19 está encolhendo até 4% por dia.

Johnson disse, porém, que todos os indícios atuais mostraram que as duas vacinas em aplicação no Reino Unido Pfizer e AstraZeneca continuam sendo eficazes contra variantes antigas e novas.

Dados publicados no começo desta sexta-feira apontaram que 5,38 milhões de pessoas receberam a primeira dose de uma vacina, 409.855 delas nas últimas 24 horas, uma alta recorde até agora.

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Inglaterra e Escócia anunciaram novas restrições no dia 4 de janeiro para conter uma disparada da doença, atiçada pela nova variante altamente transmissível do coronavírus, que provocou números recordes de mortes e infecções diárias neste mês.

O Reino Unido já registrou mais de 3,5 milhões de infecções e quase 96 mil mortes, a quinta maior taxa do mundo.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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