Comprar ou vender?

Prepare o bolso: ‘Taxação das blusinhas’ vai pesar mais que os 20% aprovados pela Câmara, calcula XP; veja ações que ganham

29 maio 2024, 19:36 - atualizado em 29 maio 2024, 19:49
Blusinha
Agora, a proposta deve seguir agora para o Senado (Imagem: Pixabay)

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite da última terça-feira, a taxação das compras abaixo dos US$ 50, no que ficou popularmente conhecido como ‘taxação das blusinhas’. A alíquota prevê 20% de imposto de importação, enquanto aquelas acima de US$ 50 devem continuar sujeitas a alíquota de 60% do imposto.

Em relatório da XP, a corretora lembra que os 20% irão se somar à alíquota de 17% do ICMS já cobrada sobre compras em plataformas submetidas ao Remessa Conforme, levando o preço final ao consumidor a subir 45%, assumindo que não sejam cobrados custos de frete.

Agora, a proposta deve seguir agora para o Senado. Depois disso, o projeto deve ser aprovado pelo presidente, com notícias apontando que o governo se comprometeu a sancionar o novo imposto de importação. Se não houver vetos, a proposta tem efeito imediato.

De acordo com a corretora, nesse cenário, de vestuário de média renda, como C&A (CEAB3), Guararapes (GUAR3) e Lojas Renner (LREN3) e players de comércio eletrônico Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3), devem se beneficiar, pois a medida trará alívio para o cenário competitivo ante AliExpress, Shein e Shopee.

No entanto, o novo imposto ainda não é suficiente para fechar a lacuna em relação aos players locais, já que o IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo) defendeu um imposto de importação de 60%, observando que os players locais estão sujeitos a uma carga tributária entre 70-110%.

“Além disso, a Temu deve ser lançada no Brasil em breve, com seu poder de investimento sendo um fator competitivo adicional”, recordam.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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