Agronegócio

Pressão de alta do boi cai um pouco, mas oferta menor ainda manterá ganhos

15 ago 2019, 17:23 - atualizado em 15 ago 2019, 17:23
Bois confinados engordam para a entrega de contratos a termos negociados com frigoríficos (Eliel Palamim/ABCRW)

A pressão de alta da @ do boi diminui em muitas praças, apesar da disponibilidade menor de animais para os frigoríficos, com programações de abate mais ajustadas. A virada da quinzena mais fraca também limita as ações dos compradores, apesar das exportações seguirem em alta.

Os negócios em R$ 157/158,00 (para descontar impostos) em São Paulo ainda predominam e no Mato Grosso do Sul a média de R$ 147,00 se fortaleceu, sobre a média de R$ 145,00 de até dois a três dias atrás.

É o estado com ganhos mais claros no encurtamento da boiada acabada, mesmo porque também é o estado com menor número de confinamento, e as escalas vão até o começo da semana que vem.

Mas a entressafra está demorando para trazer ganhos mais expressivos, como deixava no ar na semana passada.

“Neste momento, o que estou achando é um mercado bem de lado, sem muitas novidades. Mesmo essa recuperação nesta entressafra ainda meio fraca”, avalia Gustavo Resende Machado, analista da Agrifatto.

A percepção da consultoria, vinda dos produtores com os quais têm relacionamento, é a de que os frigoríficos estão controlando as necessidades de compras à medida que começa a chegar perto uma nova leva de bois a termo. Outubro era o mês mais previsível, mas há quem já pensa em um bom volume para setembro.

Em relação à alta de agosto da @, estudos da Agrifatto mostraram de entre este mês e setembro a melhora é normal, variando bastante dentro de fatores conjunturais de cada ano (como em 2017, ano da Carne Fraca, em que a expansão foi de 7,30%), porém sempre positivas de 2014 a 2018.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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