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Pressão de franquias não muda perspectivas positivas para shopping centers, diz Credit Suisse

08 jul 2020, 13:10 - atualizado em 09 jul 2020, 15:40
Segundo o presidente da ABF, as discussões entre a associação e os shopping centers estão progredindo (Imagem: Maceió Shopping)

Na última sexta-feira, o Credit Suisse realizou uma reunião virtual com André Friedheim, presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), para discutir sobre a situação das franquias durante a pandemia de covid-19.

De acordo com o executivo, o pior já passou. Franqueados esperam que as vendas encerrem o ano com 60% do nível de 2019, enquanto uma recuperação completa do setor é estimada para a segunda metade de 2021.

“Isso reforça a conservatividade das nossas estimativas, que prevê a normalização das vendas em 2022”, destacou a equipe de análise do banco, em relatório divulgado aos clientes.

Friedheim disse que a recuperação será liderada por shoppings populares e lojas de rua, uma vez que shopping centers premium possuem menos tráfego de pessoas.

As preocupações não acabaram

A saúde financeira dos franqueados ainda é uma preocupação para a ABF, embora as linhas de crédito liberadas pelo governo possam aliviar um pouco a pressão. A associação continua pedindo concessões adicionais de curto prazo a shoppings para trazer mais conforto aos empresários.

Segundo Friedheim, as discussões estão progredindo e os shoppings têm se mostrado bastante solidários.

As demandas da associação incluem aluguéis com base na porcentagem de vendas até dezembro de 2020; redução da tarifa cobrada em vendas do e-commerce; redução permanente de pelo menos 30% das tarifas do condomínio; isenção das taxas de transferência; e não penalidade de contratos encerrados até o fim do ano.

Friedheim ressaltou que não existem discussões sobre mudanças estruturais dos contratos, o que reforça a visão positiva do Credit Suisse sobre o setor de shopping centers.

“A tese de longo prazo para shoppings dominantes permanece intacta”, concluíram os analistas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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