Pressão de todos os lados: Petróleo recua com Fed e geopolítica

Brent e WTI recuam nesta sexta-feira, pressionados por fatores geopolíticos e macroeconômicos, enquanto OPEP+ permanece no radar dos investidores.

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Os preços do petróleo ampliaram as perdas nesta sexta-feira (21), pressionados pela menor expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro e pela notícia de que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aceitou discutir com Washington um plano de paz.

Por volta das 7h30, o barril de Brent caía 2,32%, a US$ 61,91, enquanto o WTI recuava 2,63%, negociado a US$ 57,45.

A avaliação é de que um eventual acordo entre Estados Unidos e Ucrânia poderia aumentar a oferta de petróleo no mercado, gerando preocupações sobre o crescimento global da produção e uma demanda mais fraca.

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O anúncio do plano de paz coincide com a entrada em vigor de novas sanções americanas contra a Rosneft e a Lukoil, atingindo subsidiárias estratégicas e com o objetivo de reduzir a receita do Kremlin com a venda de combustíveis fósseis.

Além dos fatores geopolíticos, o mercado de petróleo também sofre influência de questões macroeconômicas. As bolsas asiáticas caíram fortemente após os dados de emprego nos EUA, divulgados na véspera, reduzirem as expectativas de cortes de juros pelo Fed.

A OPEP+ também continua sendo um elemento-chave na direção dos preços. O grupo pretende aumentar a produção em dezembro antes de suspender os aumentos no início de 2026. Se os preços seguirem em queda, novos cortes na produção podem ser considerados.