Internacional

Pressão sobre empresas dos EUA leva Casa Branca a vigiar trabalho forçado na China

26 mar 2021, 16:30 - atualizado em 26 mar 2021, 16:30
Jen Psaki
Diversos varejistas do exterior sofreram represálias de consumidores chineses (Imagem: REUTERS/Leah Millis)

A Casa Branca criticou a China nesta sexta-feira por lucrar com abusos de direitos humanos e disse estar observando a questão do trabalho forçado atentamente depois que empresas norte-americanas e internacionais viraram alvo de críticas de consumidores da China por se comprometerem a não usar algodão da região chinesa de Xinjiang.

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“A comunidade internacional, em nossa opinião, deveria se opor à maneira como a China se arma da dependência de empresas privadas de seus mercados para sufocar a livre expressão e inibir praticas comerciais éticas”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, aos repórteres.

Ela respondia a uma pergunta sobre relatos de que a China está pressionando companhias que se comprometeram a não usar produtos feitos com trabalho forçado.

“É algo que estamos observando atentamente”, disse. “Imagino que (os departamentos de) Estado e Comércio terão mais a dizer sobre isso”.

Diversos varejistas do exterior sofreram represálias de consumidores chineses, que fizeram circular comunicados das marcas nas redes sociais anunciando que não recorrerão mais a fornecedores de Xinjiang.

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Patrocinadores de celebridades da China romperam com várias marcas estrangeiras do varejo, entre elas seis dos Estados Unidos, como a Nike, já que as preocupações ocidentais com as condições de trabalho em Xinjiang provocaram uma reação patriótica dos consumidores.

Os EUA e outros países ocidentais impuseram sanções a autoridades chinesas na segunda-feira devido a abusos de direitos humanos em Xinjiang.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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