Pressionado por Petrobras, Ibovespa fecha em queda
Após um início de negócios em alta, o principal índice de ações da B3 fechou em queda nesta terça-feira (6). Pressionado pela desvalorização de ações de blue chips, o Ibovespa caiu 0,43%, aos 85.653 pontos. No mercado de câmbio, o dólar comercial recuou 1,15% frente ao real, cotado a R$ 3,210 na venda.
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As preocupações de uma escalada protecionista desencadeada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seguem atormentando os mercados. No entanto, a posição contrária de gente do próprio Partido Republicano trouxe algum alívio. Os índices Dow Jones e S&P 500 subiram 0,04% e 0,26%, respectivamente.
Internamente, o mercado acompanhou a rejeição do habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula pela quinta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A propósito, segundo a pesquisa CNT/MDA, em um cenário eleitoral sem a presença de Lula, o candidato Jair Bolsonaro tem 20% das intenções de voto no 1º turno, seguido por Marina Silva (12,8%), Geraldo Alckmin (8,6%) e Ciro Gomes (8,1%).
No plano corporativo, as ações da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3) recuaram 0,99% a R$ 21,90 e 0,48% a R$ 43,49, respectivamente. Ambos os papéis respondem por grande peso na composição do Ibovespa.
No caso da estatal petrolífera, provocou certo ruído a informação de que ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, teria dito que o governo quer uma nova política de preços dos combustíveis.
Também ajudou a empurrar o Índice Bovespa para baixo a queda de 2,46%, para R$ 24,14, da ação da BRF (BRFS3) depois da derrocada de 20% na véspera. A empresa segue pressionada por revisões em recomendações de analistas na esteira da nova fase da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal.