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Primeiro trimestre de 2020 será uma pedra no caminho da JBS

28 fev 2020, 15:51 - atualizado em 28 fev 2020, 15:51
Para os resultados do quarto trimestre de 2019, o banco estima receita líquida de R$ 55,4 bilhões e Ebitda de R$ 5,9 bilhões – 6,4% acima do consenso (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Os resultados do quarto trimestre de 2019 da JBS (JBSS3) ainda não foram divulgados, mas o Credit Suisse está confiante de que a companhia encerrou o ano em boa forma, com destaque para as operações nos Estados Unidos.

“A carne suína dos Estados Unidos provavelmente entregará uma performance forte, dado a queda dos preços do porco e a aceleração das exportações da proteína à China”, afirmam os analistas Victor Saragiotto e Felipe Vieira.

O desempenho negativo deve vir da subsidiária Pilgrim’s Pride e da operação da companhia no Brasil, influenciadas pelo corte dos preços do gado e da dificuldade de negociação com traders chineses.

“Com isso, vemos margens a 6,3%, uma contração considerável em relação aos 8,5% do terceiro trimestre de 2019”, destaca o Credit Suisse.

No geral, o banco espera que os números caiam na análise de um trimestre a outro, com estimativa de receita líquida de R$ 55,4 bilhões e Ebitda de R$ 5,9 bilhões – 6,4% acima do consenso.

Primeiro trimestre de 2020

Na avaliação do Credit, os primeiros meses de 2020 serão difíceis para a empresa frigorífica, que viu a Tyson diminuir suas unidades de carne bovina no Kansas no último dezembro.

Além disso, os preços do porco no mercado norte-americano retornaram a níveis normalizados e a produção de frango continuou ultrapassando a demanda.

“Consequentemente, acreditamos que um trimestre mais desafiador está se aproximando”, completam os analistas, que continuam adotando uma visão positiva para o papel.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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