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Prio (PRIO3): ANP paralisa produção em Peregrino e pode impactar caixa da empresa

18 ago 2025, 10:01 - atualizado em 18 ago 2025, 10:01
PRIO
ANP interdita FPSO Peregrino, operado pela Equinor, e Prio prevê impacto de até US$ 60 milhões no caixa enquanto ajustes de segurança são realizados. (Imagem: Divulgação)

A Prio (PRIO3informou ao mercado nesta segunda-feira (18) que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou a interdição do FPSO Peregrino, operado pela Equinor, devido a pendências na documentação de segurança e análise de risco, além de necessidade de adequações no sistema de dilúvio.

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A medida suspende temporariamente a produção do campo que possui reservas de 202 milhões de barris e produção diária de cerca de 100 mil barris e deve impactar o fluxo de caixa da Prio, que detém 40% do ativo, enquanto a Equinor mantém os 60% restantes.

A auditoria da agência ocorreu entre 11 e 15 de agosto. Segundo a ANP, foram identificadas “situações de risco grave e iminente”, motivando a paralisação. A Equinor iniciou imediatamente os reparos, com previsão de conclusão em 3 a 6 semanas, conforme fato relevante divulgado pela Prio.

Segundo informações do Brazil Journal, o CEO da Prio, Roberto Monteiro, afirmou que a medida não altera a avaliação da companhia sobre o ativo e se refere principalmente a ajustes na documentação de segurança.

Atualmente, a participação da Prio em Peregrino gera cerca de US$ 40 milhões por mês, com uma produção total de aproximadamente 90 mil barris diários. Considerando o prazo estimado para retomada, o impacto potencial varia entre US$ 30 milhões e US$ 60 milhões.

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Recentemente, a Prio adquiriu a participação da Equinor no FPSO Peregrino por US$ 3,35 bilhões. O valor será ajustado até o fechamento do negócio a depender da geração de caixa até que a transação seja concluída, prevista para o início do próximo ano.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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