Empresas

Prio (PRIO3): O que esperar após aquisição de Peregrino

12 nov 2025, 13:14 - atualizado em 12 nov 2025, 13:15
prio-prio3-genial-investimentos
(Imagem: Divulgação)

O Bradesco BBI avaliou como positiva a conclusão da aquisição pela Prio (PRIO3) de 40% adicionais no campo de Peregrino, operação que eleva a participação da petroleira a 80% e lhe confere o controle operacional do ativo — antes compartilhado com a norueguesa Equinor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O desembolso foi de US$ 1,545 bilhão, já com ajustes desde 1º de janeiro de 2024, mas sem incluir compensações relacionadas ao período em que as operações permaneceram suspensas — tema que ainda está em negociação e pode ser levado à arbitragem se não houver acordo, disse o BBI. 

Com o controle do campo, a Prio passa a consolidar 80% da produção e espera capturar sinergias operacionais, reduzir custos de extração e elevar a produção consolidada para 150 mil barris por dia. A segunda etapa do acordo, referente aos 20% remanescentes, está prevista para meados de 2026, quando a companhia se tornará a única proprietária de Peregrino.

Segundo o BBI, o valor da transação ficou em linha com as estimativas do banco, com variação marginal em relação ao cenário que já considerava eventuais compensações.

A antecipação do fechamento é vista como um passo positivo, pois acelera a captura de eficiências e deve contribuir para reduzir o opex — hoje entre US$ 550 milhões e US$ 600 milhões — para cerca de US$ 250 milhões a US$ 270 milhões até o fim de 2026, conforme avance a conclusão das obras de reparo das linhas de gás.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para a segunda parcela da aquisição, o banco estima um desembolso de cerca de US$ 620 milhões, sem incluir compensações adicionais.

As ações da Prio caíam 2% nesta quarta-feira, em linha com o desempenho do petróleo no mercado internacional.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
Linkedin

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar