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Prio (PRIO3): S&P Global eleva nota de crédito da petrolífera após aquisição de Peregrino

14 nov 2025, 10:08 - atualizado em 14 nov 2025, 10:08
prio prio3
(Imagem: Divulgação)

A agência classificadora de risco S&P Global elevou o rating (classificação de crédito) da Prio (PRIO3) para ‘BB’, ante ‘BB-‘, após a aquisição de participação adicional de 40% no Campo de Peregrino, mostra comunicado da petrolífera enviado ao mercado na quinta-feira (13).

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Ainda, a S&P Global National Rating — que avalia em escala nacional — elevou a classificação da companhia de ‘brAA+’ para ‘brAAA’ pelo mesmo motivo, com a perspectiva alterada para estável.

Nos cálculos da S&P, a transação adicionará cerca de 40 mil barris de petróleo equivalente por dia (kboe/d) à produção da companhia, resultando em uma produção diária de mais de 150 kboe/d.

“A aquisição da participação remanescente de 20% na Peregrino deverá ser concluída em meados de 2026 e, em conjunto com a produção prevista do campo de Wahoo, deverá elevar a produção média da Prio para cerca de 190 kboe/d em 2026”, ponderam os analistas.

A agência espera um índice de dívida líquida ajustada sobre o Ebitda (lucro antes de juros antes de impostos, depreciação e amortização) de cerca de 4,0 vezes em 2025 devido à aquisição e as paradas de produção, bem como uma desalavancagem relevante para cerca de 2,0 vezes em 2026 e 1,2 vezes em 2027 em razão do aumento do Ebitda e da geração de caixa nos próximos anos.

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Aquisição de Peregrino pela Prio

A Prio informou, no dia 11 de novembro, a conclusão da compra de 40% de participação e da operação dos campos de Peregrino e Pitangola, em parceria com a Equinor. O acordo, anunciado em maio, foi dividido em duas fases: a primeira, agora concluída, envolve essa fatia de 40%; a segunda, prevista para meados de 2026, contempla os 20% restantes.

O pagamento por esta etapa foi de US$ 1,545 bilhão, já ajustado a partir de 1º de janeiro de 2024 e acrescido de juros — mas sem incluir possíveis compensações ligadas à interdição de Peregrino, que ainda serão negociadas.

Com a conclusão, a Prio passa a reconhecer em seus resultados os ganhos referentes à nova participação e assume oficialmente a operação dos campos. Assim, a empresa passa a deter 80% do consórcio, enquanto a Equinor mantém os 20% até o fim da segunda fase.

Segundo a companhia, o controle operacional permitirá capturar sinergias e reduzir custos de extração (lifting cost). A operação deve acrescentar cerca de 40 mil barris por dia à produção da Prio, elevando o total para mais de 150 mil barris diários.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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