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Procurando resiliência? A Tenda é uma boa opção, afirmam analistas

10 ago 2020, 16:21 - atualizado em 10 ago 2020, 16:21
Tenda TEND3
A receita líquida da Tenda expandiu 7,6% no segundo trimestre deste ano, atingindo R$ 526,1 milhões (Imagem: Facebook/Tenda)

Analistas do BB Investimentos e da Ágora Investimentos esperavam que a Tenda (TEND3) reportasse resultados consistentes. Aparentemente, a construtora não decepcionou, entregando operações resilientes no segundo trimestre do ano.

Apesar da queda de 45% do lucro líquido no comparativo anual, a receita líquida expandiu 7,6% e atingiu R$ 526,1 milhões.

“A Tenda conseguiu reportar outro conjunto sólido de resultados em meio à crise em curso. A receita líquida do segundo trimestre de 2020 foi a segunda mais alta desde a listagem da companhia, atingindo R$ 526 milhões. Em nossa última atualização, logo após o surto da crise de coronavírus em abril, assumimos zero lançamentos e vendas no período para todas as construtoras. No entanto, esse não foi o caso, sugerindo algum risco positivo para nossos números”, afirmaram Victor Tapia e Maria Clara Negrão, analistas da corretora.

Outro destaque positivo da temporada foi a retomada da geração de caixa, que encerrou em um montante de R$ 71 milhões.

Resiliência

Do lado negativo, Kamila Oliveira, membro do time de análise do BB Investimentos, destacou as instabilidades que ocorreram no Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Na avaliação da analista, o programa continuará impactando as margens e as vendas nos próximos trimestres, apesar do recente recorde histórico de vendas brutas no trimestre.

“Não obstante o impacto negativo no curto prazo, reiteramos a crença na capacidade da empresa em manter um aumento gradual de lançamentos e vendas, ainda que em um cenário mais desafiador, mantendo sua trajetória de crescimento de rentabilidade”, disse Oliveira.

Ação Favorita

A Ágora reafirmou a Tenda como a ação top pick no setor de construção.

“A Tenda apresentou outro conjunto de resultados financeiros sólidos e esperamos que recupere o forte momento que teve antes da crise muito em breve. Continuamos a ver a empresa como muito bem posicionada para continuar oferecendo rentabilidade acima da média”, comentaram Tapia e Negrão. A recomendação da corretora é de compra, com preço-alvo para o fim de 2020 de R$ 38.

O BB Investimentos também reiterou a compra da ação, mas atualizou o preço-alvo de 2021 para R$ 41,50, o que implica um potencial de valorização de 29,6% em relação ao fechamento de sexta-feira (7), com a ação em R$ 32,01.

O banco também divulgou novas estimativas para os resultados da companhia. De acordo com Oliveira, as vendas líquidas da construtora devem atingir R$ 2,3 bilhões em 2020 e R$ 2,7 bilhões em 20201. A margem Ebitda cairá 1,1 ponto percentual neste ano.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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