AgroTimes

Produtores de cafés especiais saem de feira mundial com mais volume contratado a ágios que superam 30%

20 jan 2022, 14:06 - atualizado em 20 jan 2022, 14:18
Café
Valor do café especial é adicionado por prêmios que supera muito arábica comum (Imagem: Pixabay/reynaldoac)

Os produtores de cafés especiais brasileiros voltaram de Dubai com US$ 2,6 milhões em negócios fechados e projeções de mais US$ 20,7 milhões em novos contratos a serem tocados em 2022, contando com prêmios superiores a 30% do café mais exportado, o arábica verde.

Para um ano no qual a recuperação do parque cafeeiro será apenas parcial para todos os tipos de café arábica, a Brazilian Special Coffee Association (BSCA) e 19 associadas voltaram esperançosos da feira World of Coffee, nos Emirados Árabes Unidos animados.

Mais ainda porque já tem mais volume contratado sobre a baixa de 2021.

Mas, por fora desse case pontual, a diretora da entidade brasileira, Vanusia Nogueira, observou que o consumo mundial tende a seguir sua curva de alta, como já se via desde antes da pandemia e, mais ainda, a partir dela.

Na rubrica cafés diferenciados, na qual entram os especiais – grãos acima de 80 pontos pela metodologia da Specialiti Coffee Association, a entidade mundial -, e outros com certificação, rastreabilidade e selos de sustentabilidade, foram embarcadas 7,668 milhões de sacas no ano passado, 2,7% menor que em 2020.

A quantidade, que representou 19% de todo o café brasileiro exportado, no entanto obteve uma receita adicional de 23,5% ante o ano retrasado, resultado dos preços máximos conseguidos pela forte quebra da safra no Brasil, mais o dólar. Ingressaram US$ 1,591 bilhão em divisas.

Por saca, isso resultou em ágios de 45,9% sobre os cafés naturais e 33% sobre os cafés verdes, seguindo, ainda, as informações da BSCA.

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual — toda semana, com curadoria do Money Picks

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar