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Programa de fidelidade Dotz pede registro de IPO

22 fev 2021, 20:53 - atualizado em 22 fev 2021, 21:00
Dotz
A Dotz também possui sistema de cashback e uma conta digital (Imagem: Dotz/Facebook)

A administradora de programa de fidelidade Dotz entrou com pedido para uma oferta pública de ações (IPO, em inglês), mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (22).

A empresa conta com a parceria do Banco do Brasil (BBAS3) e do Banco Pan (BPAN4), além de varejistas, como Amazon, Lojas Americanas (LAME4) e Magazine Luiza (MLGU3).

A Dotz também possui sistema de cashback e uma conta digital.

“Para os bancos, além de leads qualificados, e nossa moeda de fidelização, desenvolvemos soluções tecnológicas baseadas em nosso data lake, que buscam aumentar a rentabilidade dos parceiros com redução de custos, perdas e inadimplência”, afirma no prospecto.

Criada em maio de 2013, em Belo Horizonte, a Dotz opera programas de recompensas em parceria com emissores de cartão de crédito, supermercados e farmácias.

A companhia afirma no prospecto da oferta que tinha no fim de 2020 uma base de 9 milhões de cliente ativos no programa de pontos e 1,9 milhão em seu marketplace, considerando o período de 12 meses.

Em 2020, a empresa apurou uma receita líquida de R$ 111 milhões, queda de 12,74% em relação a 2019.

“A redução observada na receita líquida do exercício findo em 31 de dezembro de 2020 decorre, principalmente, da redução da receita de resgate e da receita de resgate”, afirma.

A companhia pretende utilizar os recursos para investimentos em tecnologia na plataforma Dotz, expansão dos já existentes negócios de fidelização, fintech e marketplace, fusões e aquisições e desenvolvimento de negócio.

Em fevereiro de 2019, a Dotz comprou a rival Netpoints, que via como única concorrente no mercado de coalizão no varejo. No ano passado, lançou sua plataforma de marketplace, a Loja Dotz e o aplicativo de sua conta digital.

Itaú BBA, Goldman Sachs, Bank of América, BTG Pactual, Citi Bank e Morgan Stanley atuarão como coordenadores da oferta.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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