Carnes

Proibições chinesas de exportações de carnes avançam para nove países e 18 plantas

30 jun 2020, 12:24 - atualizado em 30 jun 2020, 13:13
Ásia China Açougue Suínos Carnes Consumo
Proibições chinesas de exportações de proteínas se espalham pelo mundo (Imagem: Unsplash/@natalieng)

O quadro mais recente de frigoríficos mundo afora proibidos de exportarem à China já agrega 18 plantas de nove países. Ao JBS (JBSS3) de Lajeado, ao Minuano de Passo Fundo – os dois do Rio Grande do Sul – ao Marfrig (MRFG3) de Várzea Grande, os últimos brasileiros bloqueados, a lista engrossou também hoje com quatro unidades holandesas.

Apesar de poucas explicações concretas, ao menos como já foi dito pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa), o temor da covid-19 nas carnes está no centro da decisão chinesa.

O Agra Agroindustrial, de Rondonópolis, já havia sido notificado pelo Departamento de Alfândegas (GACC, da sigla em inglês) na semana passada e, com o Marfrig, são dois brasileiros de carne bovina. Ambos do Mato Grosso.

À lista atualizada, de bovinos, encontra-se uma unidade argentina, além também de outros dois australianos, com importações chinesas suspensas desde maio, entre eles o JBS Austrália.

De aves, só os dois brasileiros das unidades gaúchas.

Todos os demais são de carne suína, do Canadá, da Alemanha, da Holanda, da Irlanda e do Reino Unido são de proteína suína, segundo o quadro informado pelo GACC e divulgado pela consultoria Agrifatto e confirmado pelo site da instituição chinesa.

Não consta da presente manifestação das autoridades alfandegárias da China, no entanto, o exportador de salmão, também proibido há mais de uma semana, que, segundo suspeita o governo, teria sido a origem da reentrada do vírus descoberto em um mercado de Pequim.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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