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Pronta para crescer: Lojas Quero-Quero alia expertise de atuação e boa oferta de serviços financeiros

30 nov 2020, 15:23 - atualizado em 30 nov 2020, 17:01
Lojas Quero-Quero
O BB Investimentos iniciou a cobertura das ações da companhia com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18,70 (Imagem: Facebook/Lojas Quero-Quero)

A Lojas Quero-Quero (LJQQ3) está preparada para crescer bastante nos próximos anos. Além de possuir escala, a varejista de materiais de construção consegue se destacar nas pequenas e médias cidades com seu modelo de negócio bem-sucedido e vantajoso.

Essa é a opinião do BB Investimentos, que iniciou a cobertura das ações da companhia com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18,70. Na avaliação dos analistas, a Quero-Quero tem utilizado todo o seu conhecimento adquirido desde que foi fundada para sair na frente em relação aos rivais.

“A Quero-Quero desenvolveu um modelo de negócios aderente às peculiaridades do varejo nas cidades menores, de forma que (i) suas lojas contam com gerentes da região, com vistas a buscar a identificação de longo prazo do funcionário com a comunidade que serve, (ii) o produto disponível em loja passa por uma análise de retorno com vistas à maior acuracidade possível, e (iii) sua vasta rede de lojas é abastecida até duas vezes por semana pelos seus centros de distribuição, o que permite otimização do capital de giro”, lista Georgia Jorge, autora do relatório divulgado na sexta-feira.

A empresa também conta com um plano robusto de expansão de lojas, que prevê a abertura de 300 unidades entre 2020 e 2023. A Quero-Quero já possui presença significativa na região Sul do Brasil – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná somam 378 lojas -, mas pode aumentar suas operações nesses estados e entrar em regiões pouco exploradas por ela, como Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“A companhia entende que há cerca de 354 cidades [em São Paulo e Mato Grosso do Sul] com condições favoráveis para abertura de pelos menos uma loja nesses estados”, conta Jorge.

“Figital”

Casa, Construção, Lojas Quero-Quero
A Quero-quero está apostando na adoção de uma experiência que une o físico com o digital (“figital”) (Imagem: YouTube/Lojas Quero-Quero)

A Quero-quero está apostando na adoção de uma experiência que une o físico com o digital (“figital”). O objetivo é aproveitar o relacionamento já existente nas lojas físicas e levar novos formatos de acesso, venda e compra aos clientes e vendedores.

A varejista, que já oferecia produtos e serviços financeiros como forma de flexibilizar os pagamentos, lançou uma conta digital com disponibilidade de saques em todas as suas lojas.

O BB Investimentos destaca que, com essa novidade, a Quero-Quero amplia sua base de clientes e consegue chegar até aqueles que não possuem cartão de crédito ou não querem ter um. Além disso, a ampliação da oferta de produtos e serviços financeiros amplia o poder de compra dos consumidores e aumenta a fidelização.

De acordo com o BB Investimentos, isso levará a uma queda da inadimplência e redução do custo de captação da carteira de crédito, o que deve culminar na melhora da margem em produtos e serviços e, consequentemente, da margem bruta.

“Esperamos que a margem bruta gire em torno de 40,4% nos próximos anos, devido a um leve incremento de atividades promocionais e custos relacionados aos produtos e serviços financeiros”, diz Jorge.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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