Internacional

Prospecto de IPO da Uber fornece primeiros dados oficiais de usuários: 91 milhões

11 abr 2019, 19:15 - atualizado em 11 abr 2019, 19:58
Companhia deverá ser listada ainda em 2019

A Uber revelou o prospecto de seu IPO nesta quinta-feira (11), afirmando que 91 milhões de usuários utilizaram o serviço ao redor do mundo no final de 2018. O documento enviado à SEC fornece o primeiro raio-x financeiro da companhia, fundada em 2009.

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A companhia afirma que espera que as despesas operacionais “se elevem significativamente em um futuro previsível” e advertiu que “pode não atingir lucratividade” em meio a alta da concorrência no setor.

Vale destacar que a empresa é um dos maiores “unicórnios” do Vale do Silício e que neste segmento é corriqueiro anos recorrentes sem lucro para posterior adição de valor aos acionistas.

Lyft x Uber

O Uber deverá emitir cerca de US$ 10 bilhões em ações, sendo avaliada no intervalo de US$ 90 bilhões a US$ 100 bilhões, conforme apurado pela reportagem da Reuters. Divisões de IB (Investment Banking) ponderam que o valor pode chegar até US$ 120 bilhões.

As ações da Lyft fecharam o pregão desta quinta-feira (11) a US$ 61,01 – valor 15% inferior ao preço listado no dia do IPO.

Dentre os motivos para a variação em relação ao preço de fixagem, existe tanto uma possível euforia excessiva do mercado como um possível deslocamento de alocações a espera do rival Uber, mais estabelecida no mercado.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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