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Proximidade dos salários de março ainda não dá tração ao boi, que segue empacado

01 mar 2021, 15:30 - atualizado em 01 mar 2021, 16:10
Boi Carnes
Disponibilidade de boi ainda é baixa, mas varejo não puxa o mercado (Imagem: JBS/Imprensa)

E um ambiente doméstico no qual até as carnes mais baratas de porco e frango estão em compasso de lentidão do consumo, não se espera outra coisa da bovina.

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A semana se abre, portanto, sem tração para o boi gordo, que margeia os R$ 300 a @, na média, em São Paulo, segundo a Agrifatto. A Scot referencia R$ 295,50 a vista. E o Balizador GPB (Grupo Pecuária Brasil), da sexta, traz R$ 301 no balanço entre máximas e mínimas.

Fora da curva, o Cepea fechou a semana em R$ 303,15 – possivelmente por picos pontuais de R$ 305 no animal China -, marcando os últimos dois dias em alta, ao passo que os demais levantamentos seguem praticamente sem se mexer desde o início de fevereiro.

Mesmo a perspectiva de melhora sazonal a partir de sexta (5) – 5º dia útil e data do grosso dos pagamentos – mexe com o mercado até agora. A originação maior por parte dos frigoríficos já estaria começando, mesmo porque as condições de preenchimento das escalas de abates estão em quatro a cinco dias.

Falta boi, mas o consumo não ajuda. Dito isto, os frigoríficos não conseguem pressionar, porém originam apenas o básico para o dia a dia.

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O diferencial poderá ser as exportações, a depender do andar nesta primeira semana de março. Os dois meses anteriores foram mais baixas, principalmente janeiro, e neste a volta da China com a mesma força tradicional é aguardada.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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