Comprar ou vender?

Qual é a ação mais barata do mercado?

06 ago 2019, 10:41 - atualizado em 06 ago 2019, 10:48
Os analistas calculam que os papéis negociam abaixo de 1 vez o valor contábil (Divulgação: Site do Banco ABC Brasil)

Qual é a ação mais barata do mercado? Na avaliação do BTG Pactual, é a do banco ABC Brasil (ABCB4), revela um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (6). O banco apresentou um resultado considerado “sem inspiração” no segundo trimestre, com lucro líquido recorrente de R$ 125 milhões (3,3% acima do consenso) e 12% acima do ano anterior.

Apesar disso, os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo avaliam que, assim que os empréstimos voltarem a acelerar  – ainda lentos por conta do perfil de crédito para empresas -, as ações devem procurar um novo patamar.

Eles lembram que, no início do ano, o ABC lançou uma nova área de clientes. Ela terá um foco maior no “middle market”, ou seja, para clientes com receitas abaixo de R$ 250 milhões por ano.

“O banco também está passando por uma transformação digital, e abarcou Marcos Mastroeni (+ de 30 anos no Banco do Brasil, onde foi o chefe do canal digital) para liderar esta iniciativa. O ABC também lançou o “ABC LAB”, um espaço de trabalho separado da chefia, focada em criar, analisar e desenvolver projetos de alta tecnologia para direcionar a inovação do banco”, explicam.

Tá barato pra caramba

Tudo considerado, o BTG mantém a recomendação de compra para o banco.

“O ABC tem grande credibilidade, uma equipe de gestão altamente experiente, está bem capitalizado, tem um bom financiamento e está soberbamente posicionado para ganhar participação de mercado nos mercados de crédito altamente concentrados do Brasil”, apontam Rosman e Peredo.

Eles calculam que os papéis negociam abaixo de 1 vez o valor contábil, o que os colocam como os mais baratos entre as ações analisadas pelo banco na América Latina. O preço alvo proposto é de R$ 23.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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