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Quando o temor da ômicron se dissipava, cacau derrete por Rússia-Ucrânia. Pode reagir

27 jan 2022, 17:23 - atualizado em 27 jan 2022, 17:32
Produção de cacau em Medicilândia
Oferta menor de amêndoa de cacau esperada é cenário para retomada dos preços bons (Imagem: REUTERS/Marcelo Texeira)

O cacau vinha sofrendo da volatilidade explícita que a variante ômicron lançou sobre as condições de consumo, ainda lá pelos idos de dezembro, reagiu às notícias de que a baixa letalidade anularia os riscos de restrições econômicas ensaiadas pelo nível de contágio, mas encontrou pela frente o temor de guerra no Leste europeu.

A crise com o Ocidente temendo uma invasão da Rússia na Ucrânia bagunçou vários mercados de commodities nos últimos dias.

Desse modo, ao bater em quase US$ 2,7 mil a tonelada, na bolsa de Nova York (ICE Futures), o mercado, “muito comprado”, se desfez de posições e as cotações despencaram, observa o analista Adilson Reis.

Do dia 20 até está quarta, a commodity do chocolate devolveu quase US$ 250, e fechou em US$ 2,451 a tonelada.

Mas as condições de reações estão presentes, acredita o consultor baiano, a partir da entrega menor da África, entre Gana e Costa do Marfim, que, neste primeiro estágio da safra atual, já demonstram que a oferta será 10%.

Alinhado pelo balanço favorável de consumo, ainda que a covid possa permanecer assombrando por mais tempo, os fundamentos de retomada dos preços são visíveis.

Isso, inclusive, como tem registrado Reis, porque as vendas das tradings estão positivas, mostrando a elasticidade dos grandes polos consumidores, como Estados Unidos e Europa.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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