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Quanto custa o casarão do podcast “A Mulher da Casa Abandonada”?

22 jul 2022, 13:52 - atualizado em 22 jul 2022, 13:52
Casa-Abandonada
Casa abandonada fica na Rua Piauí, em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo (Imagem: Reprodução/Google Imagens)

Desde o lançamento do podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, do jornalista Chico Felitti, em junho, a rua Piauí, em Higienópolis, não para de atrair curiosos.

Na quarta-feira (20), o local foi palco de uma operação da Polícia Civil. Antes disso, agentes de uma Organização Não-Governamental (ONG) foram resgatar dois cães que estavam no imóvel abandonado, retratado no podcast de Felitti, que é produzido pela Folha de S. Paulo.

A série de reportagens em áudio narra a história de uma personagem, Margarida Bonetti, 63 anos, que vive em um casarão abandonado em um bairro nobre de São Paulo.

Ao investigar o passado de Bonetti, o jornalista Chico Felitti descobre que ela teve o nome na lista de procurados pelo FBI acusada de crimes nos Estados Unidos, como trabalho análogo à escravidão e agressão contra uma ex-empregada.

O último episódio do podcast que tem mobilizado as redes sociais será lançado na próxima quarta-feira (27). Entre as dúvidas levantadas pela série, o valor da casa abandonada é uma questão que segue sem respostas.

Quanto custa o casarão abandonado da rua Piauí?

Próximo da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e do icônico Edifício Louveira, do arquiteto Vilanova Artigas, a casa abandonada está localizada em uma das regiões mais nobres da capital paulista.

Segundo a plataforma Agente Imóvel, o preço médio do metro quadrado no bairro de Higienópolis é de R$ 14 mil. O valor, no entanto, pode variar de acordo com a rua e chegar a R$ 20 mil.

Com isso, a casa abandonada, que possui quase 500 metros quadrados, poderia custar até R$ 10 milhões. Porém, outros fatores, como a condição da propriedade, fazem a casa perder valor de mercado.

O diretor comercial da Livar, Felipe Tzung, contou, em entrevista ao portal Uol, que a dificuldade em precificar o imóvel ocorre porque seria improvável alguém comprá-lo para morar.

“O que tem valor é o terreno, está numa região muito boa. As incorporadoras preferem comprar a casa para construir apartamentos de altíssimo padrão, que geram muito mais retorno”, disse ao portal.

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Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
zeca.ferreira@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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