Economia

Quanto do salário mínimo é gasto com comida em cada país?

21 jan 2019, 15:55 - atualizado em 21 jan 2019, 15:57
(Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A cada início de ano, o salário mínimo é reajustado em diversos países. No Brasil, o valor tem crescido gradualmente, chegando a R$ 998 mensais em 2019. Mas será que é o bastante para atender às necessidades nutricionais básicas? O Picodi, site que disponibiliza cupons de desconto para lojas online, analisou os preços de oito grupos alimentares universais em 52 países e os comparou com o salário mínimo de suas respectivas nacionalidades. Veja a seguir os resultados extraídos da pesquisa e em qual posição o Brasil ficou:

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Produtos

As oito categorias de produtos alimentares universais escolhidas foram: pão, leite, arroz, ovos, queijo, carne, frutas e legumes.

Analisando a quantidade média que cada brasileiro consome desses alimentos por mês, o Picodi chegou à conclusão de que o gasto é de R$ 289,51, o equivalente a 31,5% do salário mínimo em valor líquido – R$ 918,16.

Ranking

Na lista com os 52 países, o Brasil aparece no 31º lugar.

Segundo a pesquisa do Picodi, as melhores condições referentes ao salário mínimo podem ser encontradas na Austrália, com 6,7% da remuneração voltado para o consumo de produtos alimentares universais, na Irlanda, com 7,3%, e no Reino Unido, com 7,7%.

As piores relações entre remuneração e gastos estão na Índia, na Filipinas e na Nigéria. A primeira apresenta 61,2% do salário mínimo gastos com produtos alimentares. Os filipinos desembolsam 81,3%, enquanto os nigerianos ficam no vermelho, gastando quase o dobro do valor oferecido na remuneração mínima oficial.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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