AgroTimes

Quase metade da Argentina, produção de soja chinesa cresce um Paraguai em quatro safras

12 jul 2021, 15:30 - atualizado em 12 jul 2021, 15:30
Carregamento de sorgo chega a porto na China 11/02/2020
Importações chinesas são cinco vezes superiores às produção local de soja (Imagem: REUTERS)

A produção de soja na China pulou de 12,9 milhões de toneladas há quatro safras para 19,6 milhões no ciclo 20/21, pouca coisa a menos da metade do ofertado pela Argentina.

Quase um Paraguai de crescimento, que tem mais terras e climas aptos, além de cultivares comuns aos dois grandes produtores mundiais, os brasileiros e argentinos.

Nessa corrida que Pequim vem incentivando para diminuir a dependência das importações, o maior fluxo mundial da oleaginosa, não falta empenho em dotar os cerca de 9 a 10 milhões de hectares da cultura com tecnologia.

Mas desde a safra 18/19, que experimentou um salto de 13% sobre a anterior, e chegando pouco acima de 18 milhões/t, o volume fornecido pelos produtores locais avança timidamente, com dificuldades de superar os severos desafios naturais.

E a retomada paulatina da produção de suínos, abalada drasticamente pela peste suína africana, fará essa corrida ainda mais desigual, favorecendo mais ainda os fornecedores mundiais.

Na temporada 21/22, segundo também os dados americanos e mundiais que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta segunda (12), deverá haver uma pequena queda de 600 mil/t sobre a anterior.

Enquanto isso, as importações totais do maior comprador global de soja deverão chegar a 102 milhões/t, contra 98 milhões da safra 20/21 – ou 100,3 milhões de acordo com dados da autoridade aduaneira chinesa.

Já os estoques, ainda pelo relatório do governo americano, apontam para 31 milhões/, ante 29,8 milhões do ano-safra anterior.

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar