Investimentos

Queda dos mercados exige mais paciência do investidor do que inteligência, diz Morgan Housel

09 nov 2021, 16:19 - atualizado em 09 nov 2021, 16:20

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Em momento de incerteza econômica e queda generalizada dos mercados, como o vivenciado no Brasil, a primeira coisa que muitos investidores fazem é vender seus ativos na Bolsa e migrar para investimentos mais seguros. 

Esse “efeito manada” diz muito sobre a sua personalidade: você pode ser impaciente, e isso não é recomendável no mundo dos negócios, aponta Morgan Housel, autor de livros como “A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade” e ex-colunista The Wall Street Journal.

Housel participou do Investidor 3.0, promovido pela Empiricus, e bateu um papo com a analista Larissa Quaresma sobre dicas da psicologia aplicada aos investimentos. 

Para o autor, quando falamos em comportamento, o que importa para investir e poupar é sua capacidade de controlar a ganância e o medo, além da capacidade de olhar para o futuro. “É algo difícil de ensinar, mesmo para as pessoas inteligentes. Isso é que faz investir ser tão difícil”, completa. 

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Housel diz que em momentos de crise, saber controlar o medo é mais importante do que ter conhecimento sobre os mercados.

“Se você é uma pessoa que não tem muita instrução, mas consegue ficar calmo durante a queda dos mercados vai se sair muito melhor do que pessoas com conhecimento e experiência mas que não conseguem controlar seu sentido de ganância e medo. Elas ficam impacientes”, argumenta.

O que, na visão dele, nos leva para outra lição no mundo dos investimentos: as pessoas mais simples podem se dar muito bem financeiramente.

Quem quer ser um bilionário?

Para Housel, procurar entender os métodos dos grandes investidores e bilionários, como Warren Buffet ou Bill Gates, é útil. Mas há um grande elemento de sorte envolvido nesse sucesso que não pode ser replicado por ninguém.

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“Isso acontece uma vez na vida. Se você quisesse emular a ética de trabalho do Elon Musk, por exemplo, você não iria querer ser ele. Não é o tipo de pessoa que você quer ser”, completa.

Ele recorda que o dono da Tesla ficou trabalhando no escritório por quatro dias seguidos, sem descanso. 

“Eu tenho o que eu preciso. Estou contente com o que eu tenho. E se houver uma catástrofe na sua carreira, minhas redes podem parar de crescer daqui para frente. Então você precisa se preocupar para que suas expectativas não andem mais depressa que sua realidade”, diz. 

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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