Quer lucrar com consistência no longo prazo? Méliuz é a ação do momento
O Itaú BBA manteve a classificação de Outperform e elevou o preço-alvo da Méliuz (CASH3) de R$ 46 para R$ 64 após a companhia anunciar seu próprio cartão de crédito, deixando de dividir os consumidores com outra empresa.
A informação foi divulgada em relatório enviado aos clientes e obtido pelo Money Times nesta quinta-feira (26). Todavia, o banco advertiu que essa inovação pode afetar a ação no curto prazo, mas os retornos virão depois.
“Haverá uma desaceleração temporária nos esforços para promover o antigo cartão de crédito no segundo semestre deste ano, portanto, estamos reduzindo nossas estimativas para o ano inteiro de 2021. Dito isso, trabalhamos com expectativas mais construtivas para o longo prazo, com o preço-alvo estipulado para o fim de 2022”, afirmaram Marco Calvi, Vinicius Figueiredo, Pedro Leduc e Mateus Raffaelli ao assinarem o relatório do Itaú.
Além disso, eles relataram que a Méliuz vai lançar um novo aplicativo para os usuários, o que abre a possibilidade de aumentar a recorrência, engajamento e monetização.
Os analistas disseram também que o novo programa para celular pode abrir possibilidades para testar e lançar novos produtos no ecossistema, principalmente serviços do setor financeiro, o que impactaria na melhoria e no aumento das oportunidades de vendas cruzadas.
“A aplicação está prevista para ser lançada no início de 2022 e é provável que tenha um papel importante no futuro próximo, pois dará à Méliuz mais liberdade para testar e lançar novos produtos”, comentaram os especialistas.
Por fim, a instituição financeira concluiu que a empresa está se movendo na direção certa, tomando medidas para expandir significativamente sua base de clientes e aumentar sua recorrência e engajamento, e pavimentando o caminho para mais monetização.
