Quer ser planejador financeiro? Conteúdo da prova para tirar certificação terá mudanças; confira

Quem deseja se tornar um planejador financeiro terá de se atentar a algumas informações que a Associação Brasileira do Planejamento Financeiro (Planejar) irá enviar ao longo de 2023 e 2024.

Isso porque a associação atualizou as normas da profissão, o que trará mudanças nas provas para tirar o certificado (Certified Financial Planner, em inglês) em todo mundo. A mudança segue a determinação do Financial Planning Standards Board Ltd (FPSB), que é o órgão responsável pelo estabelecimento de normas da profissão.

De acordo com a Planejar, a revisão foi feita para garantir a relevância da ocupação e refletir as mudanças nas necessidades e expectativas dos consumidores. Além da evolução do planejamento financeiro na prática dos profissionais.

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Planejador financeiro: normas

As atualizações previstas serão detalhadas nos próximos meses e entrarão em vigor a partir de janeiro de 2025. As principais atualizações nas normas globais incluem:

• adição de um novo domínio de conhecimento de psicologia do planejamento financeiro;
• novo conteúdo técnico sobre finanças criptográficas e evolução das estratégias de investimento;
• maior ênfase nas habilidades humanas associadas ao planejamento financeiro;
• um conjunto de diretrizes de prática para mostrar como as normas globais de planejamento financeiro do FPSB se relacionam entre si e podem ser aplicadas de forma prática em um ambiente real de cliente.

Clairton Belém da Silva, diretor executivo da Planejar, explica que as mudanças são atualizações necessárias, que tem como objetivo garantir que o profissional esteja preparado e cada vez mais apto para lidar com as mudanças comportamentais, além de conhecimentos que a atualidade impõe ao profissional.

“Sejam conhecimentos de novos produtos financeiros ou de novas percepções comportamentais nos dias de hoje. Quem ganha com isso são os consumidores, que serão cada vez melhores atendidos em suas necessidades de planejamento financeiros”, explica.

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Já o CEO do FPSB, Dante De Gori, pontua que padrões globais suportam uma maior proteção ao consumidor ao acessar pessoas que se comprometeram com rigorosos padrões de competência e ética.