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Quer surfar a alta do petróleo? Petrobras (PETR4) ainda é a melhor escolha, diz BTG; e os dividendos?

26 mar 2024, 12:10 - atualizado em 26 mar 2024, 12:10
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Petrobras continua sendo o melhor veículo para quem está procurando capturar ganhos no curto prazo com o petróleo, defende o BTG (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino/Arquivo)

A Petrobras (PETR3;PETR4) ainda é uma boa tese de investimento para quem quer aproveitar a força dos preços do petróleo, avalia o BTG Pactual, em relatório publicado no início desta semana.

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De acordo com os analistas Pedro Soares, Thiago Duarte e Henrique Pérez, a gigante estatal brasileira não só continua sendo o melhor veículo (em relação aos pares júniores) para o investidor que está procurando capturar ganhos no curto prazo com o mercado do petróleo, como também é a única companhia entregando gordos dividendos.

  • O que está acontecendo com a Petrobras? A equipe do Money Times investigou a fundo o que está rolando com a estatal em meio à interferência política e à retenção de dividendos; leia mais.

Mesmo desconsiderando os dividendos extraordinários, o BTG vê a ação negociada a um dividend yield (rendimento do dividendo) de aproximadamente 13% em 2024. Esse patamar considera o barril de petróleo a “apenas” US$ 75, ao passo que os preços do Brent estão em trajetória de alta, atualmente em torno de US$ 86/barril.

Temores com a oferta cresceram em meio à escalada das tensões no Oriente Médio, além de ataques em refinarias russas, o que acabou levantando os preços da commodity. Tanto o Brent quanto o petróleo WTI acumulam alta de ~4,5% em março. No acumulado do ano, já subiram ~13% e ~14%, respectivamente.

Na avaliação dos analistas, como mais de 80% do Ebitda da Petrobras vêm de sua unidade de negócio upstream, a não ser que os descontos nos combustíveis cresçam até ~30%, o potencial de alta em um cenário com o Brent a US$ 90 o barril deve mais do que mitigar as perdas em downstream.

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Além disso, o BTG destaca que a companhia produziu 6% mais petróleo em janeiro e fevereiro do que estava previsto em seu guidance anual.

Incorporando esses dois ajustes, a Petrobras estaria negociando com um dividend yield de 15% este ano, aponta o banco.

Por que BTG segue “comprado” com Petrobras mesmo sem dividendos extraordinários?

As ações da Petrobras vivem uma verdadeira montanha-russa de emoções na bolsa brasileira. A decisão de não distribuir os R$ 43,9 bilhões em dividendos extraordinários abriu as portas para os investidores saírem da tese, fazendo a estatal perder em um único dia mais de R$ 55 bilhões em valor de mercado.

  • Guia gratuito produzido pelo Money Times destrincha situação da Petrobras e responde: é hora de desistir de PETR4 para buscar outras opções no setor? Clique aqui para receber em seu e-mail.

Bancos chegaram a cortar a recomendação a neutra. No entanto, algumas instituições seguiram firme com a classificação de compra para o nome. É o caso do BTG, que também está com preço-alvo em 12 meses de US$ 19 para PBR, o ADR (American Depositary Receipt) da companhia.

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Neste relatório mais recente, os analistas explicam que a decisão de não rebaixar a tese se baseou na crença de que não existem muitos ativos grandes o suficiente a serem adquiridos que prejudicariam a geração de fluxo de caixa livre da Petrobras no curto prazo.

Além disso, o período de tempo necessário para potenciais investimentos em M&A (fusões e aquisições) permitiria que o pragmatismo do governo prevalecesse, ” visto que pagamentos substanciais poderiam ajudar no equilíbrio das contas fiscais no Brasil”.

“Com tudo em mente, e vendo grandes chances de nossas estimativas de distribuição orgânica de dividendos serem revisadas logo mais, acreditamos que os riscos estão precificados”, completam os analistas.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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