Radar do mercado

Bradesco (BBDC4), ISA Energia (ISAE4), Mercado Livre (MELI34) e outros destaques desta quinta-feira (30)

30 out 2025, 9:34 - atualizado em 30 out 2025, 9:34
bradesco ações
(Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Os balanços do terceiro trimestre de 2025 do Bradesco (BBDC4) e Mercado Livre (MELI34), além dos números do período mais os juros sobre o capital próprio da ISA Energia (ISAE4), são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (30).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Bradesco (BBDC4): Lucro sobe mais 18,8% e chega a R$ 6,2 bilhões no 3T25

Bradesco (BBDC4) reportou lucro recorrente de R$ 6,2 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 18,8% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta (29).

O número ficou dentro do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 6,1 bilhões no período.

Após sequência negativa, com rentabilidade bem abaixo dos pares e índices de qualidade, incluindo inadimplência, que mostraram deterioração preocupante, o Bradesco tenta ‘acertar a mão’.

A prioridade até aqui tem sido melhorar a qualidade dos ativos, mesmo que isso implique em um crescimento de crédito menor em 2025.

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O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) mostrou evolução e subiu 2,3 pontos percentuais no ano e 0,1 pp no trimestre, para 14,7%. Média de quatro analistas consultados pelo Money Times esperava ROE de 14,85%.

Mesmo assim, o banco não conseguiu superar a rentabilidade do seu rival espanhol, que encerrou o período com 17%.

ISA Energia (ISAE4) anuncia R$ 445 milhões em JCP após alta de 27% no lucro

A transmissora ISA Energia (ISAE4) anunciou nesta quarta-feira distribuição de R$ 445 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP), referentes ao primeiro semestre de 2025, equivalente a R$ 0,674997 por ação para ambas as classes.

A decisão vem após a companhia registrar lucro líquido de R$ 550 milhões no terceiro trimestre, alta de 27% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Segundo a empresa, o aumento do lucro foi impulsionado principalmente pela dedutibilidade do JCP, além do fim da depreciação represada da RBSE — indenização financeira paga a transmissoras de energia — e da redução de custos e despesas.

Apesar disso, a receita caiu 9%, somando R$1,1 bilhão, impactada por uma base comparativa forte e pela redução do componente financeiro relacionado à RBSE, conforme decisão da agência reguladora Aneel.

Mercado Livre (MELI34) lucra US$ 421 milhões no 3T25, sob pressão cambial

Mercado Livre (MELI34) reportou um lucro líquido de US$ 421 milhões no terceiro trimestre deste ano, mostra relatório de resultados divulgado nesta quarta-feira (29), com margem de 5,7%. O montante veio abaixo dos US$ 481 milhões projetados por analistas em pesquisa da LSEG.

A cifra representa um avanço de 6% em comparação com o mesmo período do ano passado e um ritmo de crescimento mais lento, atribuído às maiores perdas cambiais e a uma taxa de imposto mais alta ano contra ano.

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receita líquida da companhia atingiu US$ 7,4 bilhões, crescimento de 39% em base anual, registrando o 27º trimestre consecutivo de crescimento acima de 30%.

Já o Ebit (lucro antes de juros e impostos) da empresa aumentou 30% ano contra ano, para US$ 724 milhões, mas ficou abaixo dos US$ 752 milhões estimados pelos analistas.

Volume Bruto de Mercadorias (GMV), que mede valor total das vendas, somou US$ 16,5 bilhões no trimestre, um avanço de 35% em comparação anual, descontando os efeitos da variação cambial. O número de itens vendidos cresceu 39%, totalizando 635 milhões.

No Brasil, o GMV cresceu 34% em relação ao terceiro trimestre de 2024.

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Ambev (ABEV3) tem alta de 7,4% no lucro ajustado e atinge R$ 3,84 bilhões no 3T25

Ambev (ABEV3) divulgou na madrugada desta quinta-feira (30) um lucro líquido ajustado de R$ 3,84 bilhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), crescimento de 7,4% em relação aos R$ 3,58 bilhões do mesmo período de 2024.

O resultado foi impulsionado pela menor despesa com imposto de renda, que compensaram uma maior despesa financeira líquida.

“O terceiro trimestre seguiu dinâmico, com as indústrias ainda apresentando sinais de fraqueza. Nesse contexto, a execução consistente da nossa estratégia fortaleceu nossas marcas e resultou em crescimento de um dígito baixo do Ebitda Ajustado, com expansão de margem”, afirmou o CEO da Ambev, Carlos Lisboa, em comunicado.

O Ebitda ajustado somou R$ 7,059 bilhões, uma queda de 0,1% em um ano, com margem de 33,9%, 1,9 ponto percentual acima do 3T24. A receita líquida ficou em R$ 20,85 bilhões, queda de 5,7% no critério reportado, mas com alta orgânica de 1,2%. sustentada pelo aumento de 7,4% na receita por hectolitro (ROL/hl).

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Os volumes totais caíram 5,9%, para 42,42 milhões de hectolitros, com resultados negativos em todas as unidades de negócio da companhia: Brasil, América Central e Caribe, América Latina Sul e no Canadá.

Kepler Weber (KEPL3) vê lucro encolher 13,5%, em R$ 51,6 milhões no 3T25

Kepler Weber (KEPL3) divulgou nesta quarta-feira (29), após o fechamento do mercado, seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2025 (3T25).

A empresa teve um lucro líquido de R$ 51,6 milhões, contra 59,6 milhões no 3T24. Já a receita líquida operacional ficou em R$ 423,3 milhões, uma queda de 3,6% no mesmo comparativo

O Ebitda da companhia recuou 20,8% no trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, em R$ 73,6 milhões.

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“Encerramos o 3T25 com um dos melhores desempenhos de receita líquida de terceiro trimestre da história da Kepler, atrás apenas dos recordes de 3T22 e 3T24, os quais possuíam cenários setoriais e macroeconômicos mais favoráveis”, disse a Kepler, em comunicado.

Multiplan (MULT3) anuncia novas expansões no BarraShopping e BH Shopping

A Multiplan (MULT3) anunciou o lançamento de novas expansões em dois de seus principais empreendimentos: o BarraShopping, no Rio de Janeiro, e o BH Shopping, em Belo Horizonte.

Os projetos fazem parte da estratégia da companhia de fortalecer ativos já consolidados, transformando espaços subutilizados em novas oportunidades comerciais.

De acordo com a Multiplan, a oitava expansão do BarraShopping representa “mais um passo na trajetória de evolução contínua do ativo”. O projeto prevê a adição de 4.000 m² de ABL (área bruta locável), divididos em duas fases.

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A primeira fase contempla a ampliação de uma loja âncora do segmento de vestuário — presente no shopping desde a década de 1990 — com a adição de 2.000 m² de ABL. O investimento estimado é de R$ 35 milhões, com abertura prevista para o segundo semestre de 2026.

Lucro líquido ajustado da Motiva (MOTV3) cresce 22% no 3T25

Motiva (MOTV3) teve lucro líquido ajustado de R$ 683 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), um salto de 22% em relação ao resultado de R$ 560 milhões registrado um ano antes.

Segundo comunicado divulgado na noite desta quarta-feira (29), se trata do melhor terceiro trimestre em lucro líquido societário, além de maior receita líquida e o maior Ebitda ajustado da história da Motiva.

A maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, que era conhecida anteriormente como CCR, teve um Opex (Caixa) sobre receita líquida no 3T25 de 38,3%, “resultado que reforça a efetividade das nossas iniciativas de otimização de portfólio e controle de custos”.

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Log Commercial Properties (LOGG3) faz acordo de R$ 364 milhões com fundo do BTG para venda de ativos

A Log Commercial Properties (LOGG3) anunciou nesta quarta-feira (29) memorando não vinculante com fundo do BTG Pactual que envolve a venda de três ativos por R$ 364 milhões, segundo fato relevante ao mercado.

Os ativos são Log Natal, Log Jundiaí e Log Ribeirão Preto e envolvem um área bruta locável total de 110.671 metros quadrados. A margem bruta da transação é de 27,1%, afirmou a empresa.

A Log afirmou que já enviou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) o acordo para avaliação.

O pagamento foi acertado em duas parcelas, com a primeira, de 53% do valor total, no fechamento da transação e o restante dois anos depois.

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Caixa Seguridade (CXSE3) elege Gustavo Portela para cargo de diretor-presidente

Caixa Seguridade (CXSE3) informou na noite desta quarta-feira (29) que o seu conselho de administração elegeu Gustavo Portela para o cargo de diretor-presidente da empresa, segundo fato relevante.

De acordo com o documento, Portela ocupa a posição de diretor de investimentos e participações da Fundação dos Economiários Federais desde 2024. O executivo também atuou como CEO na Wiz Corporate entre 2020 e 2021.

A Caixa Seguridade havia anunciado em 10 de setembro a destituição de Felipe Mattos do cargo de diretor-presidente.

Durante esse período, o diretor de finanças e relações com os investidores, Edgar Soares, assumiu interinamente cumulativamente o cargo.

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Panvel (PNVL3) aprova programa de recompra de até 2 milhões de ações

O conselho de administração do Grupo Panvel (PNVL3) aprovou um programa de recompra de até 2 milhões de ações da companhia, mostra fato relevante enviado ao mercado na noite de quarta-feira (29).

A aprovação de um programa de recompra pode ter diversas motivações, como a crença pela empresa de que os papéis estão baratos; distribuição de ações aos executivos como bônus sem a emissão de novos papéis; geração de valor ao acionista.

No caso da Panvel, o programa visa maximizar a geração de valor para os acionistas, a partir de uma estrutura de capital adequada combinada com o crescimento dos resultados e proventos por ações. Além disso, a companhia quer viabilizar a implantação de eventuais planos de incentivo de longo prazo em que os executivos recebam ações de emissão da companhia.

Helbor (HBOR3) expande portfólio com prédio de alto padrão em SP

A construtora Helbor (HBOR3), reconhecida por atuar no segmento de alto padrão, anunciou o lançamento do edifício residencial Garden Design Private Park Residence, no bairro planejado Caminhos da Lapa, na zona oeste de São Paulo.

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Segundo comunicado divulgado ao mercado, o projeto será desenvolvido em parceria com a Tegra Incorporadora (TEGA3), e o valor geral de vendas (VGV) está estimado em R$ 355 milhões, dos quais aproximadamente 18% pertencem à Helbor.

O novo edifício terá somente uma torre com 467 unidades, entre apartamentos com 61 a 78 metros quadrados (m²).

De acordo com a construtora, o projeto se destaca pela localização estratégica, próximo a escolas, centros esportivos e hospitais, além de oferecer fácil acesso a importantes vias da capital paulista, como as Marginais Tietê e Pinheiros.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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