Radar do mercado

Bradesco (BBDC4), Minerva (BEEF3), Ambev (ABEV3) e outros destaques desta quinta-feira (8)

08 maio 2025, 9:22 - atualizado em 08 maio 2025, 9:22
Bradesco
Bradesco, Minerva e Ambev estão entre os destaques corporativos desta quinta-feira (8) (Imagem: iStock/Global_Pics)

A divulgação dos balanços do primeiro trimestre de 2025 do Bradesco (BBDC4), Minerva Foods (BEEF3) e Ambev (ABEV3), além do anúncio de pagamento de dividendos da cervejeira, são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (8).

Confira os destaques corporativos de hoje

Bradesco (BBDC4): Lucro salta 39% no 1T25, chega a R$ 5,9 bilhões e bate expectativas

Bradesco (BBDC4) reportou lucro recorrente de R$ 5,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 39% em relação ao mesmo período do ano passado.

O número ficou acima do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 5,3 bilhões no período e animou os investidores. As ADRs disparavam 5,2% no after-market de Nova York.

Após sequência negativa, com rentabilidade bem abaixo dos pares e índices de qualidade, incluindo inadimplência, que mostraram deterioração preocupante, o Bradesco tenta ‘acertar a mão’ no ano, algo que já foi visto no primeiro e no segundo trimestre, onde as despesas e a margem com cliente mostraram evolução.

Por outro lado, o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) mostrou evolução e subiu 4,2 pontos percentuais no ano e 2,4 pp no trimestre, rompendo a casa dos 13% e indo a 14,4%, quando a maioria das casas esperava estabilidade. A Genial projetava ROE em 13,4%.

Mesmo assim, o banco não conseguiu superar a rentabilidade do seu rival, que encerrou o período com 17,4%.

Minerva (BEEF3) reverte prejuízo e lucra R$ 185 milhões no 1T25

Minerva Foods (BEEF3) reportou um lucro líquido de R$ 185 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), contra um prejuízo de R$ 186,2 milhões no 1T24. O Ebitda cresceu 53,1% no mesmo comparativo, em R$ 962,5 milhões.

Os analisas esperavam lucro líquido de R$ 260,6 milhões para a exportadora de carne bovina no trimestre encerrado no final de março, segundo estimativas compiladas pela Lseg.

O abate total totalizou 1,429 milhão de cabeças, um crescimento de 38,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

A receita líquida avançou 55,8%, para R$ 11,196 bilhões. Já a dívida líquida/Ebitda ajustado LTM (últimos 12 meses) saiu de 2,8x para 3,7x.

Ambev (ABEV3) lucra R$ 3,804 bilhões no 1T25 e anuncia novo pagamento de dividendos

Ambev (ABEV3) reportou um lucro líquido de R$ 3,804 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), mantendo-se estável em relação ao mesmo período de 2024, quando lucrou o mesmo valor.

A cifra está levemente abaixo do consenso do mercado, que esperava um lucro líquido de R$ 3,808 bilhões, segundo dados reunidos pelo BTG Pactual.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que mensura o potencial de geração de caixa operacional, cresceu 13,9% no ano, atingindo R$ 7,444 bilhões no primeiro trimestre de 2025. A margem Ebitda ajustada ficou em 33,1%.

receita líquida registrou um avanço de 11% na base anual, saindo de R$ 20,2 bilhões para R$ 22,4 bilhões nos primeiros três meses deste ano.

Para 2025, a empresa aponta que a volatilidade continuará sendo uma realidade e espera fazer uma redução rigorosa de custos e despesas.

A Ambev também anunciou que o conselho de administração da companhia aprovou a distribuição de dividendos de R$ 2 bilhões a serem pagos no próximo dia 7 de julho.

Conforme o balanço divulgado, o valor de R$ 0,1280 por ação será distribuído com base na posição acionária de 15 de maio para os acionistas da B3, e de 19 de maio para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na NYSE, uma das Bolsas dos EUA.

Taesa (TAEE11) pagará R$ 188 milhões em juros sobre capital próprio (JCP)

Taesa (TAEE11) pagará R$ 188 milhões em juros sobre capital próprio, com base no lucro distribuível apurado em 31 de março de 2025.

O valor será pago no dia 27 de agosto, com base na posição acionária do dia 12 de maio, da seguinte maneira:

  • R$ 0,54 por ação unit (TAEE11)
  • R$ 0,18 por ação TAEE3/TAEE4

Com isso, a partir do próximo dia 13 de maio, as ações passarão a ser negociadas “ex-JCP” na B3.

Auren (AURE3) tem lucro líquido 64% menor no 1T25, em R$54 milhões

A geradora renovável Auren (AURE3) teve um resultado líquido 64,3% menor de janeiro a final de março em comparação com o mesmo período do ano passado, no primeiro trimestre completo como companhia combinada após a compra da AES Brasil.

O lucro líquido do período somou R$ 54 milhões, contra resultado líquido de R$ 151,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, informou a companhia, controlada por Votorantim e CPP Investments, em relatório de resultados nesta quarta-feira.

Em contrapartida, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado proforma da elétrica totalizou R$ 1,2 bilhão nos primeiros três meses do ano, crescimento de 65,7% no comparativo anual, sendo R$ 1,1 bilhão do segmento de geração (que cresceu 50% ano a ano, impulsionado principalmente pelo maior volume de energia produzida).

Azzas 2154 (AZZA3) tem alta de quase 16% no lucro do 1T25

Azzas 2154 (AZZA3) teve lucro líquido recorrente de R$ 117,7 milhões no primeiro trimestre, alta de 15,6% em comparação com os primeiros três meses de 2024, informou a companhia nesta quarta-feira, em desempenho acima do esperado pelo mercado.

Analistas esperavam um lucro líquido de R$ 79 milhões para a varejista de moda no primeiro trimestre, de acordo com média das estimativas compiladas pela Lseg.

A empresa, resultado da fusão entre Grupo Soma e Arezzo&Co, apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 427,7 milhões no período, alta de 23,3% ano a ano em termos também recorrentes, com a margem passando de 14,7% para 15,9%.

O desempenho operacional também veio acima da expectativa média de analistas, de R$ 373 milhões, segundo a Lseg.

Ultra (UGPA3) tem queda de 20% no lucro do 1T25, a R$ 363 milhões

O conglomerado industrial Ultra (UGPA3) teve lucro líquido de R$363 milhões de janeiro ao final de março, uma queda de 20% sobre o desempenho de um ano antes e abaixo da expectativa média do mercado.

A companhia, dona da rede de postos Ipiranga, apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$1,19 bilhão no período, queda de 12% sobre o desempenho de um ano antes.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$393 milhões sob Ebitda de R$1,36 bilhão para a Ultra no primeiro trimestre, segundo previsões compiladas pela Lseg.

Smar Fit (SMFT3) cresce lucro do 1º trimestre em 22%

A rede de academias de ginástica Smart Fit (SMFT3) anunciou lucro líquido recorrente de R$ 141 milhões, crescimento de 22% sobre o desempenho de um ano antes, com base de clientes avançando 16%.

A companhia apurou um resultado operacional medido pelo Ebitda de R$ 520 milhões, crescimento de 32% na base anual, com a margem passando de 31,4% para 31%.

A empresa afirmou no balanço que a base de clientes em academias somou ao final de março 5,25 milhões, e que a receita líquida subiu 33%, a R$ 1,68 bilhão.

No período, a empresa elevou o número de academias em 20%, para 1,76 mil distribuídas por 15 países da América Latina.

A adição de pontos foi de 290 unidades nos últimos 12 meses e a empresa afirmou que “segue confiante” em cumprir a previsão de aberturas de 340 a 360 academias este ano.

Vivara (VIVA3) tem salto no lucro do 1º trimestre

A Vivara (VIVA3) apurou lucro líquido de R$ 115 milhões no primeiro trimestre de 2025, mais que triplicando seu resultado em relação ao desempenho no mesmo período do ano passado, quando obteve lucro de R$ 35,8 milhões.

O resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado totalizou R$ 101,1 milhões, alta de 54,4% ano a ano, com margem passando a 18,8%, 4,1 pontos percentuais acima de um ano antes.

A rede de joalherias definiu o desempenho como resultado de importante alavancagem operacional vinda de despesas de vendas (com a normalização dos patamares da linha de Pessoal e revisita das despesas de marketing e eventos) e de uma estrutura de G&A (despesas gerais e administrativas) mais otimizada.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$ 59,9 milhões para a Vivara no primeiro trimestre, com Ebitda de R$ 95,6 milhões, segundo dados da LSEG.

A receita líquida cresceu 20,8%, para R$ 537,1 milhões, com as vendas mesmas lojas (lojas físicas) aumentando 10,1%, ante crescimento de 9,6% no primeiro trimestre de 2024.

A empresa, que prevê a abertura de 40 a 50 lojas das marcas Vivara e Life este ano, também anunciou nesta quarta-feira a aprovação por seu conselho de administração de programa de recompra de até 12,3 milhões de ações, com prazo de 12 meses.

*Com informações da Reuters

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
Linkedin
A Super Quarta vem aí!

Saiba o que esperar das decisões de juros no Brasil e nos EUA com o Giro do Mercado

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar