Brava Energia (BRAV3), BB Seguridade (BBSE3), Embraer (EMBR3) e outros destaques desta terça-feira (6)

O recorde de produção da Brava Energia (BRAV3) e os balanços referentes ao primeiro trimestre de 2025 do BB Seguridade (BBSE3) e Embraer (EMBR3) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (6).
Confira os destaques corporativos de hoje
Brava Energia (BRAV3) bate recorde de produção em abril com avanço na operação offshore
A Brava Energia (BRAV3) bateu recorde de produção em abril de 2025, com uma média de 81,8 mil barris de óleo equivalente por dia. O volume representa um crescimento superior a 15% em relação ao primeiro trimestre do ano.
O bom desempenho foi puxado pelas operações em alto-mar (offshore), especialmente nos campos de Papa-Terra e Atlanta. Em Papa-Terra, a produção foi a melhor desde dezembro de 2023. Já Atlanta se beneficiou da entrada em operação dos novos poços 4H e 5H, a partir de 13 de abril.
Ainda, a petroleira deve iniciar a perfuração de mais dois poços no campo de Atlanta, na Bacia de Santos, até o final do ano, disse o presidente-executivo Decio Oddone à Reuters.
Os dois poços deverão estar produzindo em meados de 2027, elevando o número total de poços no campo de Atlanta para oito, disse Oddone, nos bastidores da conferência da OTC em Houston.
Espera-se que a produção no campo permaneça em torno de 45.000 barris por dia (bpd), disse o executivo, observando que os dois novos poços compensariam o declínio da produção em outros poços.
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BB Seguridade (BBSE3) lucra R$ 2 bilhões no 1T25, alta de 8% e pouco abaixo das expectativas
A BB Seguridade (BBSE3) reportou lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A média do mercado, medida pela Bloomberg, esperava lucro de R$ 2,1 bilhões.
Se considerasse o descasamento temporal na atualização de ativos e passivos dos planos tradicionais da Brasilprev, o lucro teria ficado dentro da expectativa, a R$ 2,1 bilhões.
Segundo a companhia, o lucro foi impulsionado pela:
- Brasilseg (+ R$ 66,0 milhões): com crescimento do resultado financeiro e queda da sinistralidade;
- BB Corretora (+ R$ 56,0 milhões): com alta das receitas de corretagem no segmento de seguros e crescimento do resultado financeiro; e
- Brasilprev (+ R$ 38 milhões): impulsionada pelo resultado financeiro e pelo crescimento das receitas com taxa de gestão
Por outro lado, explica a BB, a contribuição da Brasilcap para o lucro contraiu R$ 11,2 milhões decorrentes da queda do resultado financeiro, com o ajuste negativo de operações de hedge e a alta do custo do passivo.
Em relação ao quarto trimestre, houve queda de 8,3% no lucro.
Embraer (EMBR3) vê prejuízo crescer para R$ 428,5 milhões no 1T25
A Embraer (EMBR3) frustrou a expectativa do mercado com um prejuízo líquido ajustado de R$ 428,5 milhões no primeiro trimestre de 2025. Consenso reunido pela Bloomberg apontava para um lucro de R$ 121 milhões no período.
A cifra reverte o lucro de R$ 1,09 bilhão registrado no último trimestre e é maior do que o prejuízo de R$ 63,5 milhões reportado no mesmo período do ano passado.
Já o Ebitda (lucros antes dos juros, tributos, depreciação e amortização) ajustado, que mede o desempenho operacional, totalizou R$ 620,6 milhões no período de janeiro a março desse ano, ante resultado de R$ 1,9 bilhão no trimestre anterior e R$ 233,6 milhões no 1T24.
A margem Ebitda ajustada ficou em 9,7%, ante 5,3% no primeiro trimestre de 2024.
GPA (PCAR3) reduz prejuízo em 74% no 1T25 e Ebitda avança 9,9%
O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), ou apenas GPA, reportou um prejuízo líquido consolidado de R$ 169 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), 74,4% menor do que o prejuízo reportado no mesmo período em 2024.
A cifra considera resultados das operações continuadas e descontinuadas em 2021 e 2024. Consenso reunido pela Bloomberg apontava para um prejuízo líquido de R$ 189 milhões no período de janeiro a março deste ano.
O balanço o 1T25 mostrou que o Ebitda (lucros antes dos juros, tributos, depreciação e amortização) ajustado, que mede o desempenho operacional, totalizou R$ 409 milhões, um avanço de 9,9% na comparação anual.
A margem Ebitda ajustada foi de 8,6%, melhora de 0,5 ponto percentual ante o mesmo período em 2024.
Já a receita líquida somou R$ 4,7 bilhões, um avanço de 3,9% em comparação com o primeiro trimestre de 2024.
Em entrevista ao Money Times, o CEO Marcelo Pimentel destacou que, mais do que um avanço na redução do prejuízo, o balanço mostra a evolução da companhia após o processo de turnaround (processo estratégico de reestruturação) realizado entre 2022 e 2024.
TIM (TIMS3) pagará R$ 300 milhões em juros sobre capital próprio
A TIM (TIMS3) comunicou que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de R$ 300 milhões a título de Juros Sobre Capital Próprio (JSCP) aos acionistas. O valor corresponde a R$ 0,124 por ação.
O pagamento está previsto para ocorrer até o dia 23 de julho de 2025.
Terão direito ao recebimento dos valores os acionistas que estiverem posicionados até o fim do pregão de 21 de maio de 2025. A partir do dia seguinte, as ações da companhia serão negociadas “ex-direito”, disse a TIM.
O valor bruto por ação ainda poderá ser ajustado, dependendo da quantidade de ações em tesouraria, especialmente em função de eventuais recompras dentro do programa vigente.
Também na segunda, a companhia reportou lucro líquido ajustado de R$ 810 milhões referente ao primeiro trimestre de 2025 (1T25), salto de 56% sobre o resultado de um ano antes, com altas na receita e no desempenho operacional.
A companhia controlada pela Telecom Italia teve um resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 3,08 bilhões de janeiro ao final de março, crescimento de 6,7% sobre um ano antes.
Rafael Ferri reduz participação no GPA (PCAR3)
O investidor Rafael Ferri reduziu sua participação no Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), ou apenas GPA, para um nível abaixo de 5%, segundo comunicação da controladora da bandeira de supermercados Pão de Açúcar.
Segundo o GPA, Ferri informou à empresa que suas participações na companhia caíram para 2,73%, incluindo derivativos, e que seu objetivo com a alteração na fatia “é estritamente de investimento”.
Em 16 de abril, Ferri havia alcançado uma participação de 5,86% nas ações do GPA, segundo comunicado da companhia.
Motiva (MOTV3), ex-CCR, tem alta de 20% no lucro do 1T25
A Motiva (MOTV3), novo nome do grupo de concessões de transporte CCR, teve lucro líquido ajustado de R$ 539 milhões no primeiro trimestre, expansão de 20,2% sobre o desempenho de um ano antes, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira.
A companhia, que atua em rodovias, ferrovias e aeroportos, apurou um desempenho operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 2,36 bilhões, crescimento de 14% sobre o resultado do primeiro trimestre de 2024.
Os resultados vieram com duas novas concessões incorporadas no trimestre e após ações de reestruturação no portfólio da companhia, informou a empresa, citando o fim da operação do serviço de barcas no Rio de Janeiro e revisão contratual da MSVia.
Paralelamente a isso, no trimestre, a empresa iniciou em março a operação da Rota Sorocabana, no Estado de São Paulo.
A Motiva teve receita líquida, também ajustada, de R$ 3,73 bilhões, crescimento de 7,2% no período.
*Com informações da Reuters