Casas Bahia (BHIA3), Rede D’or (RDOR3), Cemig (CMIG4) e outros destaques desta segunda-feira (15)
A medida anunciada pela Casas Bahia (BHIA3) para reforçar sua estrutura de capital, os juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos aprovados pela Rede D’or São Luiz (RDOR3) e o plano de investimento da Cemig (CMIG4) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (15).
Confira os destaques corporativos de hoje
Casas Bahia (BHIA3) dá mais um passo em mudança de estrutura de capital
A Casas Bahia (BHIA3) vai emitir até R$ 3,9 bilhões em debêntures, uma medida para reforçar sua mudança de estrutura de capital, mostra documento enviado ao mercado na noite da última sexta.
Desde 2023, a companhia passa por um processo de reestruturação, que promete diminuir as dívidas, uma das principais pedras no sapato de varejistas em meio aos juros altos.
Segundo o documento, os recursos obtidos, se houver, também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa.
“A realização e implementação da oferta dependem de diversos fatores alheios ao controle da companhia e de sua administração, incluindo, mas sem limitação a, da efetiva aprovação das matérias relativas ao reperfilamento das Debêntures da 10ª Emissão”.
Rede D’or (RDOR3) pagará R$ 8,1 bilhões em JCP, dividendos intermediários e intercalares
A Rede D’or São Luiz (RDOR3) informou na sexta-feira (12) que pagará R$ 8,12 bilhões em proventos aos seus acionistas. O valor inclui Juros sobre Capital Próprio (JCP), dividendos intermediários e dividendos intercalares, com base em diferentes períodos de apuração.
A companhia pagará R$ 400 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,18 por ação. O pagamento será feito em 30 de dezembro de 2025, com direito assegurado aos acionistas posicionados em 18 de dezembro. A partir do dia 19, as ações passam a ser negociadas ex-JCP.
Também foram aprovados dividendos intermediários de R$ 5,62 bilhões, o que representa R$ 2,55 por ação, com pagamento igualmente marcado para 30 de dezembro de 2025. O direito será definido pela posição acionária de 18 de dezembro, com negociação ex-dividendos a partir do dia 19.
A empresa ainda distribuirá dividendos intercalares de R$ 2,1 bilhões, correspondentes a R$ 0,95 por ação. O pagamento será realizado em parcela única até 30 de dezembro de 2026, considerando a mesma data de corte de 18 de dezembro de 2025.
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos
A Cemig (CMIG4) irá investir R$ 44 bilhões entre 2026 e 2030, mostra documento enviado ao mercado na última sexta-feira (12).
Segundo o documento, o plano estratégico Focar em Minas e Vencer, implementado desde 2019, promoveu “profunda transformação operacional e estratégica na companhia, impulsionando ganhos expressivos de eficiência, a readequação do portfólio”.
Entre os pontos de melhoria do plano, estão:
- saúde e segurança;
- modernização e resiliência das redes;
- expansão em geração centralizada e geração distribuída;
- modernização de usinas.
Azul (AZUL4): Justiça dos EUA aprova plano de recuperação
Um juiz dos Estados Unidos aprovou na sexta-feira (12) a reestruturação da dívida da Azul (AZUL4), permitindo que a companhia aérea reduza mais de US$ 2 bilhões em dívidas e capte recursos por meio de uma nova oferta de direitos de subscrição de ações e investimento da American Airlines e da United Airlines.
O juiz norte-americano, Sean Lane, aprovou o plano de recuperação judicial da Azul em uma audiência em White Plains, Nova York.
A Azul entrou com pedido de recuperação judicial em Nova York em maio. O plano converte grande parte da dívida pré-existente em ações e permite que a empresa capte recursos com a venda de novos papéis.
Como parte do processo de recuperação judicial, a United e a American vão investir até US$ 300 milhões em ações da Azul.
B3 (B3SA3) aprova recompra de ações, autoriza equity swap e divulga projeções para 2026
A B3 (B3SA3) informou na sexta-feira (12) que seu Conselho de Administração aprovou um novo programa de recompra de ações e autorizou a celebração de contratos de derivativos do tipo equity swap. A companhia também divulgou suas projeções financeiras para 2025 e 2026.
O programa de recompra prevê a aquisição de até 230 milhões de ações ordinárias, com o objetivo de administrar a estrutura de capital e retornar recursos aos acionistas. Atualmente, a B3 possui cerca de 5,05 bilhões de ações em circulação e aproximadamente 205,8 milhões de papéis em tesouraria.
As ações recompradas poderão ser canceladas, utilizadas em planos de remuneração baseados em ações ou mantidas em tesouraria, disse a companhia.
O programa poderá ser executado entre 2 de março de 2026 e 28 de fevereiro de 2027, por meio de instituições financeiras como BTG Pactual, UBS, Morgan Stanley, JP Morgan, XP, Goldman Sachs, Ágora, Itaú, Merrill Lynch e Citigroup.
Engie (EGIE3) anuncia distribuição de JCP de R$ 100 milhões para acionistas
A Engie Brasil (EGIE3) anunciou na noite de sexta-feira (12) a distribuição de R$ 100 milhões para os seus acionistas sobre o formato de juros sobre capital próprio (JCP).
O valor bruto corresponderá a aR$ 0,087 por ação. O crédito dos juros sobre o capital próprio, nos registros contábeis da companhia, ocorrerá no dia 31 de dezembro de 2025, sendo que o pagamento será realizado posteriomente, em data a ser definida pela diretoria executiva.
Terão direito ao provento os acionistas que tiverem posição acionária no dia 18 de dezembro de 2025. As ações serão negociadas ex-juros sobre o capital próprio a partir de 19 de dezembro de 2025.
Mater Dei (MATD3) define data para pagamento de dividendos
O Hospital Mater Dei (MATD3) definiu a data para o pagamento dos R$ 50 milhões em dividendos extraordinários aprovados pela companhia no início deste mês. O montante equivale a R$ 0,15052242193 por ação ordinária.
Nas vésperas do Natal, os acionistas da companhia receberão o valor no dia 22 de dezembro de 2025, conforme comunicado da companhia enviado o mercado na sexta-feira (12).
Terão direito ao pagamento aqueles que detinham posição acionária na companhia em 8 de dezembro de 2025. Desde o dia 9 de dezembro já não é mais possível garantir o recebimento.
Petrobras (PETR4) eleva em 30% consumo de óleo vegetal em 2025 para coprocessamento em refinarias
A Petrobras (PETR4) vai elevar em 30% o seu consumo de óleo vegetal neste ano ante 2024, diante do avanço de sua estratégia de investimento em combustíveis coprocessados com conteúdo renovável, informou a companhia à Reuters nesta sexta-feira, após ser consultada.
Para 2026, ainda não há uma demanda projetada de óleo vegetal, mas a “expectativa é que esses volumes aumentem bastante e se tornem mais regulares”, com a entrada dos mandatos para redução de emissões no transporte aéreo em 2027, observou a empresa.
Os combustíveis coprocessados são obtidos em refinarias, por meio do coprocessamento de derivados do petróleo com matérias-primas renováveis, como óleos vegetais ou gordura animal.
*Com informações da Reuters