Radar do mercado

Cosan (CSAN3), Banco do Brasil (BBAS3), Petrobras (PETR4) e outros destaques corporativos desta segunda-feira (22)

22 set 2025, 9:32 - atualizado em 22 set 2025, 9:32
Cosan csan3 vale vale3
Cosan, Banco do Brasil e Petrobras estão entre os destaques corporativos desta segunda-feira (22). (Imagem: Divulgação)

O aporte de R$ 10 bilhões de fundos do BTG e da Perfin na Cosan (CSAN3), a expectativa pelos robustos dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) e o pagamento de proventos pela Petrobras (PETR4) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (22).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Cosan (CSAN3) fecha aporte de R$ 10 bi de fundos do BTG (BPAC11) e da Perfin

Fundos do BTG Pactual (BPAC11) e a empresa de investimentos Perfin irão fazer um aporte de R$ 10 bilhões na Cosan (CSAN3).

Dona da Raízen (RAIZ4), da Rumo Logística (RAIL3) e da empresa de gás Compass, entre outros negócios, a Cosan vinha sofrendo com o alto endividamento.

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No fim do ano passado, a empresa tinha dívidas de R$ 23,5 bilhões e registrou prejuízo de R$ 9,4 bilhões, para uma receita anual de R$ 44 bilhões.

Após reestruturar diferentes negócios, o anúncio deste domingo reduz o endividamento consideravelmente. As negociações foram noticiadas pelo Estadão/Broadcast.

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“A operação tem como objetivo aprimorar a estrutura de capital, dando continuidade aos processos de desalavancagem, fortalecimento da governança e otimização contínua de custos”, afirmou a empresa, em nota.

Banco do Brasil (BBAS3): Quando os parrudos dividendos voltarão?

O Banco do Brasil viveu momentos de ouro entre 2020 e 2024, quando o lucro saltou e bateu em R$ 9 bilhões, enquanto o ROE (retorno sobre o patrimônio) chegou à casa dos 20% e o retorno de dividendos alcançou dois dígitos.

Porém, a piora dos números no primeiro e no segundo trimestre fez o banco rever a estratégia, depositando menos dividendos. A parcela paga do lucro para os acionistas, o payout, caiu de 40% para 30%, com rendimentos em torno de 4%.

Mas, ao que parece, a ação do BBAS3 chegou a um piso, e alguns analistas enxergam até uma oportunidade. A pergunta agora é: quando os dividendos polpudos voltarão?

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Quem espera que o retorno ocorra no curto prazo pode se decepcionar.

Segundo o JPMorgan, que se reuniu com a administração do Banco do Brasil, ainda é cedo para discutir o payout em 2026.

Isso dependerá da evolução dos resultados e perspectivas, algo que o diretor de RI, Giovanne Tobias, já sinalizou na conferência com jornalistas: “2025 é o ano para fazer o freio de arrumação para nos prepararmos para 2026”, destacou.

Petrobras (PETR4), CPFL (CPFE3) e mais uma empresa pagam até R$ 1 por ação esta semana

Três companhias listadas no Ibovespa (IBOV) distribuirão dividendos juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na última semana completa de setembro.

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Petrobras (PETR4) iniciará os pagamentos na segunda-feira (22). A estatal entregará JCP de R$ 0,146 por ação e dividendos de R$ 0,308.

Os acionistas detentores dos papéis em 2 de junho garantiram direito a ambos os proventos.

Na quinta (25), a CPFL Energia (CPFE3) pagará uma parcela de R$ 250 milhões em dividendos, de R$ 0,217 por ação. A data base foi em 29 de abril.

No último dia útil da semana (26), é a vez da Energisa (ENGI11). A companhia distribuirá dividendos de R$ 457,1 milhões, sendo R$ 0,20 por papel ordinário e preferencial e R$ 1 por unit.

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Embraer (EMBR3) entra para frota da Latam

Grupo Latam fechou acordo com a Embraer (EMBR3) para o pedido de 74 aeronaves E195-E2, sendo 24 entregas firmes e 50 opções adicionais de compra, mostra comunicado da fabricante brasileira enviado ao mercado nesta segunda (22).

O pedido firme das aeronaves está avaliando em aproximadamente US$ 2,1 bilhões, em preço de tabela dos aviões. O pedido do Grupo Latam à Embraer acompanha o plano de expansão da conectividade na América do Sul.

Segundo o documento, o início das entregas está previsto para o segundo semestre de 2026, inicialmente para a Latam Airlines Brasil, com potencial de inclusão de outras afiliadas do grupo no futuro.

Cemig (CMIG4) homologa acordo trabalhista de R$ 1,25 bilhão

Cemig (CMIG4) homologou um acordo com o sindicato dos eletricitários do Sul de Minas (Sindsul) e a federação dos trabalhadores das indústrias urbanas de Minas Gerais (FTIUMG).

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O acordo prevê o pagamento de uma indenização compensatória (buyout) de até R$ 1,25 bilhão, distribuída em seis parcelas, sendo a última prevista para 2030.

O valor considera a totalidade de 15.496 aposentados, pensionistas, titulares e ativos, inscritos no plano de saúde PSI da Cemig Saúde, em fevereiro de 2025.

A empresa informou que ainda busca fechar acordos com outros sindicatos.

Por que a JHSF (JHSF3) quer vender o seu valor de mercado em imóveis?

JHSF (JHSF3) surpreendeu o mercado ao anunciar a venda de um conjunto de imóveis avaliado em R$ 4,6 bilhões, valor que supera sua própria capitalização na Bolsa, de R$ 3,8 bilhões, no fechamento da última terça-feira (16).

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A decisão levanta uma questão-chave: por que uma empresa decide negociar ativos equivalentes – ou até superiores – ao que os investidores estão dispostos a pagar por todas as suas ações em mercado?

A operação será estruturada por meio da criação de um veículo de investimento, possivelmente um fundo imobiliário. Independentemente do formato, trata-se da maior oferta já feita para o setor da construção, segundo a própria companhia.

A oferta deve ser lançada oficialmente nas próximas semanas, e a expectativa é que seja concluída ainda neste ano, conforme apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Na prática, a transação indica que os ativos da JHSF valem mais do que o mercado enxerga hoje.

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A empresa está mostrando que pode destravar valor ao separar parte de seu portfólio de incorporação e atrair investidores que buscam retorno na valorização de imóveis ao longo do tempo.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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