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JBS (JBSS3), Fleury (FLRY3) PetroReconcavo (RECV3) e outros destaques desta quinta-feira (12)

12 jun 2025, 9:23 - atualizado em 12 jun 2025, 9:23
jbs jbss3
JBS, Fleury e PetroReconcavo estão entre os destaques corporativos desta quinta-feira (12) (Foto: Divulgação)

O adiamento da estreia na NYSE e do pagamento de dividendos da JBS N.V, a compra de laboratório pela Fleury (FLRY3) e a interdição de instalações em campo da PetroReconcavo (RECV3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (12).

Confira os destaques corporativos de hoje

JBS (JBSS32) adia estreia na NYSE e pagamento de dividendos

O lançamento da JBS N.V. na Bolsa de Nova York (NYSE), foi adiada para a sexta-feira (13).

Segundo fato relevante divulgado pela empresa, o adiamento ocorreu por “impossibilidade de conclusão de procedimentos operacionais” envolvendo prestadores de serviço no Brasil e no exterior.

A mudança faz parte do processo de reorganização societária da empresa, que inclui a criação da JBS N.V. como nova holding global do grupo, com sede na Holanda. Com isso, as ações da JBS passam a ser negociadas na B3 por meio de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), sob o ticker JBSS32.

Com a mudança, a data de pagamento dos dividendos, antes prevista para 16 de junho, também foi postergada: o novo cronograma aponta que os valores serão pagos no dia 17 deste mês, mediante aviso prévio de dois dias úteis.

O documento atualiza o cronograma estimado da reorganização societária e da listagem nos EUA, que envolve a criação da JBS N.V. como nova holding do grupo.

Fleury (FLRY3) compra laboratório em Minas por quase R$ 40 milhões

Fleury (FLRY3) levou mais uma e comprará a Hemolab, um laboratório de exames de análises, patologia clínica e vacinação por R$ 39,5 milhões, mostra documento enviado ao mercado na última quarta-feira (11).

Segundo o comunicado, a Hemolab possui 15 unidades de atendimento em nove municípios de Minas Gerais.

O múltiplo implícito para a aquisição é de 3,4x EV/Ebitda (proporção usada para determinar o valor de uma empresa) pós-sinergias e 4,7x EV/Ebitda.

“A conclusão da aquisição está sujeita a condições precedentes usuais em tais tipos de transação”.

PetroReconcavo (RECV3) tem instalações de campo na Bahia interditadas pela ANP

PetroReconcavo (RECV3) informou ao mercado a interdição de instalações do campo de Cassarongongo, localizado na Bahia, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo divulgado na quarta-feira (11), a agência realizou uma análise após comunicados de incidentes reportados pela petrolífera, envolvendo perdas de contenção nas instalações do campo — ou seja, problemas em sistemas que deveriam impedir vazamentos de óleo ou outros fluidos.

A análise da ANP concluiu pela necessidade de restabelecimento da integridade do sistema de combate a incêndio por espuma e de tubulações e vasos de pressão.

Neste cenário, houve determinação para pausar imediatamente a operação das Estações Nova Cassarongongo e Ilhas, localizadas no campo Cassarongongo no Ativo Bahia.

Rumo (RAIL3) pagará R$ 1,5 bilhão em dividendos

Rumo (RAIL3) pagará R$ 1,5 bilhão em dividendos, mostra documento enviado ao mercado na última quarta-feira (11).

Segundo o documento, o valor por ação será de R$ 0,81, a ser pago em 25 de junho de 2025.

Quem quiser aproveitar a bolada, terá até o dia 16 de junho para comprar o papel. A partir de 17 de junho, a ação será negociada ex-dividendos.

Allos (ALOS3) aprova pagamento de R$ 153 milhões em dividendos

Allos (ALOS3) anunciou ao mercado na quarta-feira (11) que seu conselho de administração aprovou o pagamento de R$ 153 milhões em dividendos, distribuídos entre dividendos intermediários e intercalares.

Segundo o documento divulgado pela companhia, o valor bruto por ação será de R$ 0,101916853, e os proventos serão pagos em três etapas, entre julho e setembro deste ano.

Rede D’Or (RDOR3) aprova pagamento de R$ 450 milhões em JCP

Rede D’Or São Luiz (RDOR3) informou ao mercado na quarta-feira (11) que seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 450 milhões em juros sobre capital próprio (JCP).

O valor bruto corresponde a R$ 0,20392040070 por ação ordinária.

Terão direito aos proventos os acionistas com posição acionária até o fechamento do pregão do dia 16 de junho de 2025. A partir de 17 de junho, os papéis passam a ser negociados ex-JCP na B3.

O comunicado também informa que o pagamento será realizado no dia 1º de julho de 2025.

Vale lembrar que, diferentemente dos dividendos, os JCP são tributáveis e sofrem imposto de renda retido na fonte, geralmente à alíquota de 15%.

Wilson Sons (PORT3): Controladora registra OPA para fechar capital

Wilson Sons (PORT3) comunicou ao mercado nesta quarta-feira (11) que sua controladora, a SAS Shipping Agencies Services Sàrl, protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro da oferta pública unificada de aquisição de ações (OPA) da companhia.

Conforme o documento, a operação visa fechar o capital da companhia e encerrar sua listagem no Novo Mercado da B3.

A oferta foi fixada em R$ 17,50 por ação ordinária, valor equivalente ao pago pelas ações de controle na operação fechada em outubro de 2024.

Segundo o comunicado, o montante será pago à vista, corrigido pela taxa Selic entre a data de fechamento da operação e o leilão da OPA.

Fintech Chime (CHYM) precifica IPO a US$ 27 por ação e levanta US$ 864 milhões

fintech americana Chime disse nesta quarta-feira que levantou US$ 864 milhões em sua oferta pública inicial (IPO), após fixar o preço das ações em US$ 2 7 cada.

O IPO avalia a Chime em cerca de US$ 11,6 bilhões, em base totalmente diluída.

O IPO da Chime representa uma das maiores aberturas de capital de uma empresa de tecnologia financeira dos Estados Unidos nos últimos anos, e ocorre após um período de reavaliação nos “valuations”, que haviam alcançado níveis recordes na esteira da pandemia de coronavírus, que turbinou os investimentos em fintechs e empresas de comércio eletrônico.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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