Radar do mercado

Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3), Petrobras (PETR4) e outros destaques desta terça-feira (9)

09 set 2025, 8:53 - atualizado em 09 set 2025, 8:53
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Marfrig, BRF e Petrobras estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (9) (Imagem: REUTERS/Evgenia Novozhenina)

A confirmação de data de incorporação de ações e distribuição de R$ 5,6 bilhões pela Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3), e a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a Petrobras (PETR4) quer explorar petróleo da Foz do Amazonas são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (9).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) confirmam data de incorporação de ações e aprovam distribuição de R$ 5,6 bi

Marfrig e BRF informaram ao mercado nesta segunda-feira (8) que as condições previstas para a operação de incorporação de ações da BRF pela Marfrig foram cumpridas, e que a data de fechamento está marcada para 22 de setembro de 2025.

A partir dessa data, as ações da BRF deixam de ser negociadas na B3, e os acionistas passam a deter papéis da Marfrig, que estreiam em bolsa sob o ticker MBRF3 em 23 de setembro.

A relação de substituição definida é de 0,8521 ação da Marfrig para cada papel da BRF. Eventuais frações serão agrupadas e leiloadas no mercado, com o valor líquido distribuído proporcionalmente entre os antigos acionistas da BRF.

Com a aprovação da operação, alguns investidores exerceram direito de retirada: foram 9,98 milhões de ações da BRF e 5 ações da Marfrig, totalizando reembolso de R$ 198,5 milhões e R$ 16,60, respectivamente. Segundo as companhias, os valores não comprometem sua estabilidade financeira, e a incorporação foi ratificada.

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Além disso, os conselhos aprovaram as chamadas Distribuições Permitidas. A BRF declarou R$ 3,32 bilhões, sendo R$ 2,92 bilhões em dividendos e R$ 400 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), o que equivale a R$ 1,83 por ação em dividendos e R$ 0,25 em JCP. Já a Marfrig anunciou R$ 2,34 bilhões em dividendos, correspondendo a R$ 2,81 por ação.

Petrobras (PETR4): Vamos explorar petróleo na Foz do Amazonas, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou em entrevista à Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, veiculada na manhã desta terça-feira (9), que quer explorar petróleo da Foz do Amazonas, que fica no litoral do Amapá, na Margem Equatorial, e é considerada a nova fronteira para a exploração de petróleo no país, mas que isso deve ser feito com cuidado e respeito ao meio ambiente.

Segundo o presidente, a Petrobras tem experiência em águas profundas sem ter incidentes e a exploração do combustível fóssil é importante para o Brasil e para a Região Amazônica.

“Nós queremos preservar a Amazônia não como uma coisa intocável, mas que ela seja explorada, seja por mar e por terra, da forma mais responsável possível porque nós sabemos o que é cuidado com a Amazônia. Nós vamos explorar o petróleo, mas o que estamos fazendo é cumprindo etapas”, declarou Lula.

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O presidente citou que o Ibama e a Petrobras já fizeram a Avaliação Pré-operacional (APO), que é um teste para verificar a eficácia dos planos de emergência e proteção à fauna, e que o meio ambiente será preservado.

Smart Fit (SMFT3) aprova pagamento de JCP de R$ 40 milhões

A Smart Fit (SMFT3) informou que seu Conselho de Administração aprovou nesta segunda-feira (8) o pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor de R$ 40 milhões, equivalente à cerca de R$ 0,067 por ação.

O pagamento será feito em parcela única até 31 de outubro de 2025, sujeito à retenção de 15% de Imposto de Renda, com exceção de acionistas imunes ou isentos.

Terão direito ao recebimento os acionistas posicionados em 12 de setembro de 2025. A partir de 15 de setembro, os papéis serão negociados na B3 sem direito ao JCP, informou a Smart Fit.

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O valor líquido será imputado aos dividendos obrigatórios do exercício de 2025.

Vulcabras (VULC3) distribuirá R$ 300 milhões aos acionistas neste mês

Vulcabras (VULC3) informou ao mercado nesta terça-feira (9) que pagará em 22 de setembro de 2025 o valor bruto total de R$ 300 milhões em forma de dividendos intermediários, sendo o valor por ação de R$ 1,10429.

A companhia anunciou a aprovação da distribuição aos acionistas em agosto, mas o valor estava sujeito a ajustes devido ao programa de recompra em vigor, o que não ocorreu.

Farão jus ao provento aqueles que detinham posição acionária na companhia em 8 de setembro, sendo que a negociação das ações ocorrem ex-direito a partir de 9 de setembro. Ou seja, não é mais possível garantir uma fatia do dividendo.

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Mubadala Capital adquire 22,8 milhões de ações em OPA da Zamp (ZAMP3) para fechar capital

A operadora de redes de fast-food Zamp (ZAMP3) anunciou nesta segunda-feira (8) que sua controladora, a Mubadala Capital, adquiriu 22,808 milhões de ações da empresa em uma oferta pública de aquisição (OPA), segundo fato relevante, o que representava 97,8% do total de ações em circulação.

A Zamp é a proprietária das redes Burger King, Popeyes, Subway e Starbucks no Brasil.

Com a liquidação financeira em 22 de setembro, a Mubadala passará a ser titular de 322,564 milhões de ações da Zamp, representando 79,27% de seu capital social. A operação ocorreu com um valor de R$ 3,50 por ação. O papel da empresa fechou o dia em R$ 3,44.

BHP pagará US$ 72,5 mi para acionistas australianos que tiveram prejuízos com rompimento de barragem da Samarco

A mineradora global BHP Group disse na terça-feira (9) que pagará 110 milhões de dólares australianos (US$ 72,52 milhões) para resolver uma ação coletiva de acionistas australianos relacionada ao colapso mortal da barragem de rejeitos de Fundão em 2015, da empresa brasileira Samarco, em Mariana–MG.

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A ação coletiva foi ajuizada no Tribunal Federal da Austrália em 2018 em nome dos acionistas que adquiriram ações da BHP antes do rompimento da barragem de Fundão.

O rompimento da barragem em uma mina de minério de ferro de propriedade da Samarco, perto da cidade de Mariana, Minas Gerais, matou 19 pessoas. O desastre também deixou centenas de pessoas desabrigadas, inundou florestas e poluiu o rio Doce.

A Samarco é uma joint venture entre a unidade brasileira da BHP e a mineradora Vale.

*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.