Natura (NATU3), Brava Energia (BRAV3), Totvs (TOTS3) e outros destaques corporativos desta quinta-feira (18)

O acordo firmado pela Natura (NATU3) para a a venda da Avon International, o programa de ADR Nível 1 da Brava Energia (BRAV3) com o JP Morgan e o pagamento de juros sobre o capital próprio da Totvs (TOTS3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (18).
Confira os destaques corporativos de hoje
Natura (NATU3) firma acordo para venda da Avon International
Apenas alguns dias após anunciar a venda dos negócios da Avon CARD, a Natura firmou acordo vinculante para vender a Avon International para um veículo de aquisição afiliado à Regent, mostra fato relevante divulgado ao mercado nesta quinta-feira (18). O mercado estava com alta expectativa para um desfecho sobre este ativo.
A venda ocorrerá pelo valor nominal de £ 1,00 (uma libra) no fechamento da operação. Somado a isso, há cláusulas de earn-outs (pagamentos condicionados a desempenho) e pagamentos contingentes em determinadas condições após o fechamento.
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“Os earn-outs terão como base resultados futuros, e os pagamentos contingentes serão pagos em certos eventos de liquidez. Os earn-outs e valores contingentes estão limitados a 60 milhões de libras”, diz o documento.
O acordo não abrange o mercado russo da Avon, nem a marca e as operações da Avon para a região da América Latina, diz a Natura.
Em termos estratégicos, a venda converge com a intenção declarada da Natura de concentrar esforços em seus ativos na América Latina e enxugar operações non-core.
Brava Energia (BRAV3) aprova programa de ADR Nível 1 com o JP Morgan
O conselho de administração da Brava Energia aprovou a implementação de um programa de American Depositary Receipts (ADR) Nível 1 custodiado pelo JP Morgan, visando ampliar a liquidez das ações e abrir um canal direto para investidores internacionais.
O programa, previsto para negociação no mercado de balcão dos Estados Unidos (OTC), depende da declaração de efetividade pela Securities and Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.
O ADR nada mais é do que um recibo de depósito americano, que permite a empresas estrangeiras a negociação das ações nos mercados dos Estados Unidos.
O mecanismo viabiliza o acesso de investidores americanos a empresas de fora do país sem a necessidade de operar diretamente nas bolsas estrangeiras.
Vale pontuar que o ADR Nível 1, adotado pela Brava Energia, se refere ao tipo mais básico, sem exigência do cumprimento de todos os requisitos da SEC.
Totvs (TOTS3) anuncia pagamento de R$ 88 milhões em JCP
A Totvs informou nesta quarta-feira (17) que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 0,15 por ação, totalizando aproximadamente R$ 88 milhões.
Os recursos serão imputados aos dividendos obrigatórios do exercício. Terão direito ao recebimento os acionistas com posição em 23 de setembro de 2025. A partir do dia seguinte, 24 de setembro, os papéis serão negociados ex-JCP.
O pagamento será realizado em 6 de outubro de 2025, via crédito em conta corrente e domicílio bancário fornecidos ao Itaú Unibanco, disse a Totvs. O valor está sujeito à retenção de Imposto de Renda na fonte, conforme a legislação vigente.
Acionistas com cadastro desatualizado deverão regularizar seus dados junto ao Itaú para receber os valores, enquanto os que possuem ações em custódia fiduciária terão os créditos processados pela B3.
BR Partners (BRBI11): ADRs estreiam no Nasdaq
A BR Partners (BRBI11) iniciou no dia 17 de setembro a negociação do seu programa de American Depositary Receipt (ADR) Nível II com lastro em units da companhia, custodiada pelo Citibank.
Com isso, os ADRs estarão admitidos à negociação na Nasdaq, sob o código de negociação “BRBI”. A companhia ontinuará com sua listagem na B3 e passa a também a ser listada no mercado de ações norte-americano
Cada ADR passível de emissão no âmbito do programa será lastreado em quatro units listadas na B3.
Lucro líquido recorrente da Caixa cresce 12% e atinge R$ 3,7 bilhões no 2T25
A Caixa Econômica Federal informou nesta quarta-feira (17) que registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,7 bilhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), um resultado 12% maior do que o apurado no mesmo período do ano passado, de acordo com relatório de resultados.
Para o primeiro semestre, o lucro líquido recorrente alcançou R$ 8,9 bilhões, uma alta de 44,9% ante os primeiros seis meses de 2024.
A Caixa também registrou de abril a junho um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) recorrente de 11,86%, crescimento de 2,32 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.
A margem financeira do banco expandiu 5,7% ano a ano no trimestre, para R$ 16,4 bilhões, influenciada pelo aumento das receitas da intermediação financeira, que teve alta de 29,9% segundo a instituição.