Petrobras (PETR4), Americanas (AMER3), Minerva (BEEF3) e outros destaques desta segunda-feira (16)

O pagamento de dividendos da Petrobras (PETR4), o acordo da Americanas (AMER3) com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para quitar dívidas e a venda de ativos no Uruguai pela Minerva (BEEF3) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (16).
Confira os destaques corporativos de hoje
Petrobras (PETR4) paga dividendos e Rumo (RAIL3) tem ‘data com’ para proventos
Uma empresa listada no Ibovespa (IBOV) paga dividendos na terceira semana do mês de junho, enquanto outra tem ‘data com’ programada.
A Petrobras (PETR4) entrega R$ 0,376 por ação em dividendos aos acionistas nesta sexta-feira (20). A data base dos proventos da estatal foi no dia 16 de abril de 2025.
Já a Rumo (RAIL3) distribui R$ 1,5 bilhão em dividendos àqueles com posição nesta segunda-feira (16). O montante equivale a R$ 0,810 por papel. O pagamento será efetuado no dia 25 de junho também deste ano.
Americanas (AMER3) fecha acordo com PGFN e quita R$ 865 milhões em dívidas
A Americanas (AMER3), em recuperação judicial, celebrou um acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para quitar a totalidade de seus débitos fiscais com o órgão, no valor de aproximadamente R$ 865 milhões.
De acordo com fato relevante, o acordo prevê um desconto de 100% sobre juros e multas, limitado a 70% do valor total dos débitos, resultando em redução superior a R$ 500 milhões.
O termo de transação individual foi firmado nos moldes da Lei nº 13.988/2020 e da Portaria PGFN nº 6.757/2022, e inclui tributos de natureza previdenciária e não previdenciária, segundo o documento.
Desta forma, o saldo remanescente será quitado por meio de:
- Conversão de depósitos judiciais vinculados aos débitos;
- Utilização de créditos de prejuízos fiscais; e
- Caixa próprio da companhia, em parcela única.
A empresa também comunicou que os efeitos financeiros do acordo serão refletidos nas demonstrações do segundo trimestre de 2025.
Minerva (BEEF3) cumpre acordo e embolsa US$ 48 milhões em venda de ativos no Uruguai
A Minerva (BEEF3) cumpriu acordo firmado com a autoridade concorrencial do Uruguai (Coprodec) e vendeu, por US$ 48 milhões, a Establecimientos Colonia para a Allana.
Segundo a companhia, a operação faz parte de uma contrapartida da compra das plantas de San José e Salto, condicionada, contudo, à imediata revenda da planta localizada em Colonia para a Allana.
“A companhia reitera o seu compromisso de manter os acionistas e o mercado em geral acerca de desdobramentos relevantes dos assuntos aqui tratados, notadamente com relação a andamentos da Operação – Uruguai”.
Camil (CAML3) pagará dividendos e JCP aos acionistas
O conselho de administração da Camil (CAML3) aprovou a distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas da companhia, no montante total de R$ 25 milhões.
No caso do JCP, o montante bruto é de R$ 19 milhões, equivalente ao valor bruto de R$ 0,0557 por ação. Importante ressaltar que há incidência de Imposto de Renda na Fonte de 15%, exceto para aqueles comprovadamente isentos.
Farão jus ao pagamento os acionistas com posição acionária na companhia em 18 de junho de 2025. O pagamento ocorrerá no dia 26 de junho, sem atualização monetária, de acordo com a conta-corrente e domicílio bancário fornecidos ao BTG Pactual.
Já o montante dos referente aos dividendos é de R$ 6 milhões, correspondentes a R$ 0,0175 por ação.
Multiplan (MULT3) paga R$ 135 milhões em JCP
A Multiplan (MULT3) anunciou o pagamento total bruto de R$ 135 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP), correspondente a R$ 0,2336 por ação, que serão pagos no dia 20 de junho de 2025.
O pagamento foi aprovado pelo Conselho de Administração da companhia em reunião realizada no dia 21 de junho de 2024. Terão direto ao pagamento os acionistas inscritos nos registros da Multiplan no dia 26 de junho de 2024, dado que as ações passaram a ser negociadas “ex juros” a partir de 27 de junho de 2024.
O pagamento dos juros sobre o capital próprio será realizado com a correspondente retenção do imposto de renda na fonte, exceto para os acionistas que não estiverem sujeitos à incidência do tributo.
Portugal vai comprar mais um cargueiro da Embraer (EMBR3)
A Embraer (EMBR3) anunciou que Portugal decidiu comprar um sexto cargueiro KC-390, produzido pela empresa brasileira, em uma negociação que incluiu uma pretensão de inclusão de 10 opções de compra da aeronave pelo governo português.
A companhia brasileira afirmou que as opções tem como objetivo “potenciais futuras aquisições por nações europeias ou membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por meio do Estado Português, em negociações de governo a governo”.
Em agosto de 2019, o governo de Portugal assinou contrato para a aquisição de cinco unidades do KC-390 junto à Embraer.
Eve prevê receita potencial de US$ 280 bilhões e demanda de 30 mil aeronaves em 20 anos
A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer (EMBR3) listada na Bolsa de Nova York (Nyse), prevê que a frota global de “carros voadores”, como estão sendo chamadas as aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOL), poderá atingir 30 mil unidades até 2045, necessária para atender à estimativa de três bilhões de passageiros transportados nesse período.
Segundo a Eve, isso deverá gerar uma receita potencial de US$ 280 bilhões.
As projeções são parte do primeiro estudo de Perspectivas de Mercado Global de eVTOLs publicado pela companhia, detalhando tendências de crescimento e demanda no segmento de mobilidade aérea urbana, além de analisar fatores sociais, regionais e aplicações que impulsionam esse mercado em desenvolvimento.
A análise considerou dados de 1.800 cidades presentes no banco World Urbanization Prospects das Nações Unidas, informações de cerca de 1.000 aeroportos e mais de 27 mil helicópteros civis atualmente em operação.
O lançamento do relatório antecede o Paris Air Show 2025, onde um dos destaques será a apresentação do mockup em escala real da Eve, apresentando a evolução de design que melhora o desempenho da aeronave.
B3 exige reenquadramento de ações da Azevedo & Travassos Energia
A petrolífera Azevedo & Travassos Energia (AZTE3) deverá realizar um reenquadramento de suas ações após ser acionada pela B3 em relação ao preço do papel inferior a R$ 1,00 por mais de 30 pregões consecutivos.
A empresa disse que no momento não está considerando realizar um grupamento de ações, porém a medida poderá ser levada em conta caso não alcance revalorização de forma orgânica, segundo comunicado ao mercado.
Conforme a regulamentação da B3, a empresa tem que tomar providências até o dia 24 de novembro.
“A gestão acredita que, com a continuidade dos avanços operacionais, o mercado poderá reconhecer o valor intrínseco da companhia”, disse a empresa.
As ações da Azevedo & Travassos fecharam o pregão de sexta-feira com um preço de R$ 0,60.
*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo