Radar do mercado

Petrobras (PETR4), Braskem (BRKM5) e outros destaques desta quarta-feira (11)

11 jun 2025, 10:00 - atualizado em 11 jun 2025, 10:00
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Petrobras e Braskem estão entre os destaques corporativos desta quarta-feira (11) (Divulgação/ Petrobras)

As atualizações da CEO da Petrobras (PETR4) sobre sonda para simulado na Bacia da Foz do Amazonas e o movimento do empresário Nelson Tanure com os bancos após oferta surpreendente pela Braskem (BRKM5) articulada com Novonor são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (11).

Confira os destaques corporativos de hoje

Sonda da Petrobras (PETR4) deixa Rio de Janeiro rumo ao Amapá para simulado na Foz, diz CEO

A sonda a serviço da Petrobras (PETR4) que será usada em simulado de emergência em águas ultraprofundas na Bacia da Foz do Amazonas já deixou o Rio de Janeiro rumo à costa do Amapá, afirmou nesta terça-feira a presidente da petroleira, Magda Chambriard.

Na semana passada, a executiva disse à Reuters ter a expectativa de que o simulado possa ocorrer na segunda quinzena de julho, no último passo antes que o órgão ambiental federal Ibama decida se dará uma licença para perfuração na região.

A petroleira busca há anos o aval do Ibama para a realização de um poço exploratório na bacia, onde há grande potencial para descobertas de petróleo, mas enormes desafios socioambientais.

Tanure corteja bancos após oferta surpreendente pela Braskem (BRKM5) articulada com Novonor

O empresário Nelson Tanure iniciou conversas com bancos que serão fundamentais para o sucesso de sua oferta pela Braskem (BRKM5), disse ele à Reuters, acrescentando que gostaria de fechar um acordo este ano e dar à Petrobras (PETR4) um papel ampliado nas operações da petroquímica.

Tanure é o mais recente interessado na companhia e busca resolver um impasse entre a acionista controladora da Braskem, a Novonor, credores que detêm suas ações como garantia e a Petrobras, que é ao mesmo tempo uma acionista importante e fornecedora-chave da empresa.

Em seus primeiros comentários públicos desde que revelou a oferta pela Braskem no mês passado, Tanure disse que começou a cortejar a Novonor, o grupo empresarial da família Odebrecht, após o colapso de um acordo com a Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC) há mais de um ano.

Romi (ROMI3) aprova pagamento de juros sobre o capital próprio

O conselho de administração da Romi (ROMI3) aprovou a distribuição de R$ 16,7 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas. O montante equivale ao valor bruto de R$ 0,18 por ação.

Segundo o comunicado ao mercado, o pagamento ocorrerá no dia 23 de outubro de 2025, sem passar por qualquer atualização monetária.

Importante pontuar que há incidência de imposto de renda na fonte, à alíquota de 15%, exceto para os acionistas comprovadamente isentos. Dessa maneira, o valor líquido dos JCP é de R$ 0,153 por ação.

Farão jus ao provento aqueles com posição acionária na companhia em 16 de junho de 2025. A partir do dia 17 de junho, as ações da companhia serão negociadas “ex-direito”.

General Motors vai investir US$ 4 bi em três instalações de produção nos EUA

General Motors anunciou que planeja cerca de US$ 4 bilhões nos próximos dois anos em três instalações nos Estados Unidos, em Michigan, Kansas e Tennessee, para expandir a produção de vários de seus veículos mais populares.

A empresa disse que iniciará a produção de SUVs movidos a gasolina e picapes leves em sua fábrica Orion Assembly em Orion Township, Michigan, no início de 2027. A Orion Assembly estava anteriormente programada para produzir caminhões elétricos.

A fábrica da GM em Fairfax Assembly, no Kansas, deve começar a produzir o Chevrolet Bolt, totalmente elétrico, até o final deste ano e também produzirá o Chevrolet Equinox, que é movido a gasolina, a partir de meados de 2027.

Em um comunicado, a empresa disse que espera fazer “novos investimentos futuros em Fairfax para a próxima geração de EVs acessíveis da GM”.

Aneel aprova recálculo de indenização a transmissoras, com redução de R$5,6 bi em custos

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (10) um recálculo da indenização que vem sendo paga a transmissoras de energia no Brasil, o que implicará em redução de custos de R$5,6 bilhões, em medida que impactará principalmente controladas da Eletrobras (ELET3) e a ISA Energia Brasil (ISAE4)

A decisão encerra um debate que se estende há vários anos e envolve a Medida Provisória 579, do governo Dilma Rousseff, que determinou a renovação antecipada de uma série de contratos do setor elétrico com o objetivo de forçar uma redução das tarifas de energia.

A aprovação da Aneel altera os valores que serão pagos da indenização da Rede Básica Sistema Existente (RBSE) nos próximos três anos (2025/26, 2026/27 e 2027/28), com uma redução de custos de R$5,6 bilhões ao sistema, segundo a Aneel.

Isso deverá gerar uma redução na conta de luz — o impacto para os consumidores não ficou claro. A Aneel não comentou imediatamente.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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