Petrobras (PETR4), Marcopolo (POMO4), Lojas Renner (LREN3) e outros destaques desta sexta-feira (22)

O novo presidente do conselho de administração da Petrobras (PETR4), o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio pela Marcopolo (POMO4) e o aumento de capital da Lojas Renner (LREN3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (22).
Confira os destaques corporativos de hoje
Petrobras (PETR4) anuncia novo presidente do Conselho de Administração
A Petrobras (PETR4) anunciou que Bruno Moretti foi eleito presidente do Conselho de Administração da companhia. O mandato vai até a próxima Assembleia Geral.
Moretti, já integrante do conselho da Petrobras, era defendido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e “tem simpatia do presidente Lula”, disse mais cedo a Reuters, citando fonte. Atualmente, ele é secretário especial de Análise Governamental da Presidência da República.
Formado em economia pela UFF, ele tem mestrado pela UFRJ, doutorado e pós-doutorado em Sociologia pela UnB, além de ser doutorando em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp. Moretti iniciou a carreira em 2004 no Ministério do Planejamento, onde ocupou diversos cargos, passando também pelo Ministério da Saúde, Casa Civil da Presidência da República e Senado Federal.
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Marcopolo (POMO4) aprova pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos
A Marcopolo (POMO4) aprovou, em reunião do Conselho de Administração realizada nesta quinta-feira (21), a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) e dividendos referentes ao exercício de 2025.
Segundo a companhia, será pago R$ 0,090 por ação em JCP, valor que será imputado ao dividendo obrigatório. Sobre esse montante haverá retenção de Imposto de Renda na fonte, conforme a legislação vigente.
Além disso, os acionistas também receberão dividendos no valor de R$ 0,075 por ação, igualmente imputados ao dividendo obrigatório do exercício.
Tanto os JCP quanto os dividendos serão creditados em 26 de agosto de 2025, tendo como base a posição acionária do mesmo dia. O pagamento ocorrerá a partir de 8 de setembro de 2025.
As ações da Marcopolo passarão a ser negociadas ex-JCP e ex-dividendos a partir de 27 de agosto de 2025.
Lojas Renner (LREN3) aprova aumento de capital de R$ 1,6 milhão
O Conselho de Administração da Lojas Renner (LREN3) aprovou o aumento do capital social da companhia em R$ 1,6 milhão, dentro do limite do capital autorizado. O acréscimo ocorreu em razão do exercício de opções de compra de ações referentes à 9ª outorga do Plano de Opção de Compra de Ações.
Com isso, o capital social da empresa passou de R$ 9,543 bilhões para R$ 9,544 bilhões, dividido em 1.059.836.942 ações ordinárias, sem valor nominal. Foram emitidas 121.900 ações ordinárias, ao preço de R$ 13,15 por ação, resultando em uma diluição de 0,0115%.
Suzano (SUZB3) elevará preços de celulose a clientes a partir de setembro
A Suzano (SUZB3) está comunicando clientes em todos os mercados sobre reajustes nos preços da celulose a partir de setembro, informou uma fonte.
A companhia, maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, vai elevar preços da commodity em US$ 20 para clientes na China e demais países asiáticos.
Na Europa e nos Estados Unidos, os aumentos serão de US$ 80 por tonelada. Na Europa, o preço médio do produto irá para US$ 1.080 a tonelada.
Procurada, a Suzano confirmou o reajuste, sem detalhar os valores.
BRB diz que projeções sobre compra do Banco Master são sigilosas e não configuram guidance
O Banco de Brasília disse que a notícia que indicava que o banco espera ter um lucro de R$ 1,5 bilhão em cinco anos com a compra do Banco Master foi possivelmente baseada em informações de “caráter sigiloso” e que “não configuram guidance“.
De acordo com comunicado ao mercado referente à notícia publicada pelo jornal Valor Econômico na quinta-feira, a instituição bancária disse que os dados “possivelmente foram extraídos de reunião reservada, realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 19 de agosto de 2025”.
Eurofarma reduz prejuízo no 2º trimestre com melhora operacional
A empresa do setor farmacêutico Eurofarma divulgou na noite desta quinta-feira um prejuízo líquido de R$ 92,6 milhões no segundo trimestre, inferior à perda de R$ 205,2 milhões apurada na mesma etapa do ano passado, com efeito de melhora operacional no período.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) saltou para R$ 301,4 milhões no segundo trimestre, de R$ 72,5 milhões um ano antes. Com ajustes, o Ebitda expandiu 89%, para R$ 476,6 milhões, segundo relatório de resultados.
A receita líquida atingiu R$ 2,7 bilhões, 15,3% acima de um ano antes, com crescimento das unidades de prescrição, genéricos e destaque para o lançamento de produtos. No Brasil, as vendas alcançaram R$ 1,9 bilhão, alta de 18,8% ano a ano, representando 72% da venda total. A Eurofarma possui presença em 24 países.
*Com informações da Reuters